Sansão e os frutos do fracasso

Lições da Bíblia

Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. (Gálatas 6:8)

Tendo os filhos de Israel tornado a fazer o que era mau perante o SENHOR, este os entregou nas mãos dos filisteus por quarenta anos. Havia um homem de Zorá, da linhagem de Dã, chamado Manoá, cuja mulher era estéril e não tinha filhos. Apareceu o Anjo do SENHOR a esta mulher e lhe disse: Eis que és estéril e nunca tiveste filho; porém conceberás e darás à luz um filho. Agora, pois, guarda-te, não bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda; porque eis que tu conceberás e darás à luz um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar a Israel do poder dos filisteus. [...] Depois, deu a mulher à luz um filho e lhe chamou Sansão; o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. E o Espírito do SENHOR passou a incitá-lo em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol. (Juízes 13: 1-5; 24-25).

Desceu Sansão a Timna; vendo em Timna uma das filhas dos filisteus, subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; tomai-ma, pois, por esposa. Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos ou entre todo o meu povo, para que vás tomar esposa dos filisteus, daqueles incircuncisos? Disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque só desta me agrado. [...] Desceu, e falou àquela mulher, e dela se agradou. Depois de alguns dias, voltou ele para a tomar; e, apartando-se do caminho para ver o corpo do leão morto, eis que, neste, havia um enxame de abelhas com mel. Tomou o favo nas mãos e se foi andando e comendo dele; e chegando a seu pai e a sua mãe, deu-lhes do mel, e comeram; porém não lhes deu a saber que do corpo do leão é que o tomara. Descendo, pois, seu pai à casa daquela mulher, fez Sansão ali um banquete; porque assim o costumavam fazer os moços. Sucedeu que, como o vissem, convidaram trinta companheiros para estarem com ele. Disse-lhes, pois, Sansão: Dar-vos-ei um enigma a decifrar; se, nos sete dias das bodas, mo declarardes e descobrirdes, dar-vos-ei trinta camisas e trinta vestes festivais; se mo não puderdes declarar, vós me dareis a mim as trinta camisas e as trinta vestes festivais. E eles lhe disseram: Dá-nos o teu enigma a decifrar, para que o ouçamos. Então, lhes disse: Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura. E, em três dias, não puderam decifrar o enigma. Ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que não queimemos a ti e a casa de teu pai. Convidastes-nos para vos apossardes do que é nosso, não é assim? A mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão-somente me aborreces e não me amas; pois deste aos meus patrícios um enigma a decifrar e ainda não mo declaraste a mim. E ele lhe disse: Nem a meu pai nem a minha mãe o declarei e to declararia a ti? Ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; ao sétimo dia, lhe declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos seus patrícios. Disseram, pois, a Sansão os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel e mais forte do que o leão? E ele lhes citou o provérbio: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma. Então, o Espírito do SENHOR de tal maneira se apossou dele, que desceu aos asquelonitas, matou deles trinta homens, despojou-os e as suas vestes festivais deu aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e ele subiu à casa de seu pai. Ao companheiro de honra de Sansão foi dada por mulher a esposa deste. (Juízes 14: 1-3; 7-20).

Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e coabitou com ela. Depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, a qual se chamava Dalila. [...] Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem. Vendo, pois, Dalila que já ele lhe descobrira todo o coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi mais esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o coração. Então, os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela e trouxeram com eles o dinheiro. Então, Dalila fez dormir Sansão nos joelhos dela e, tendo chamado um homem, mandou rapar-lhe as sete tranças da cabeça; passou ela a subjugá-lo; e retirou-se dele a sua força. E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Tendo ele despertado do seu sono, disse consigo mesmo: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei; porque ele não sabia ainda que já o SENHOR se tinha retirado dele. Então, os filisteus pegaram nele, e lhe vazaram os olhos, e o fizeram descer a Gaza; amarraram-no com duas cadeias de bronze, e virava um moinho no cárcere. E o cabelo da sua cabeça, logo após ser rapado, começou a crescer de novo. Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer grande sacrifício a seu deus Dagom e para se alegrarem; e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. Vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos. Alegrando-se-lhes o coração, disseram: Mandai vir Sansão, para que nos divirta. Trouxeram Sansão do cárcere, o qual os divertia. Quando o fizeram estar em pé entre as colunas, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Deixa-me, para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas. Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres, e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o teto havia uns três mil homens e mulheres, que olhavam enquanto Sansão os divertia. Sansão clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos. Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e fez força sobre elas, com a mão direita em uma e com a esquerda na outra. E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida. Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, tomaram-no, subiram com ele e o sepultaram entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Julgou ele a Israel vinte anos. (Juízes 16: 1-4; 15-31).

“Em seu perigo, Sansão tinha a mesma fonte de força que tinha José. Ele podia escolher fazer o que era direito ou o errado como lhe agradasse. Mas, em vez de se apegar à força de Deus, ele permitiu que as paixões selvagens de sua natureza tivessem pleno controle. Os poderes da razão foram pervertidos, a moralidade, corrompida. Deus havia chamado Sansão para uma posição de grande responsabilidade, honra e utilidade; mas ele precisava aprender a governar aprendendo primeiramente a obedecer às leis de Deus. José era um agente moral livre. O bem e o mal estavam diante dele. Ele podia escolher o caminho da pureza, santidade e honra, ou o caminho da imoralidade e degradação. Ele escolheu o certo, e Deus o aprovou. Sansão, sob tentações semelhantes, trazidas sobre si por ele mesmo, deu rédeas soltas à paixão. O caminho em que ele entrou, ele verificou que terminava em vergonha, desastre e morte. Que contraste com a história de José!” (Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 2, p. 1007 Ênfase acressentada).

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