O ambiente.

Lições da Bíblia

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1:20).

“Quando a Terra saiu das mãos de seu Criador, era extraordinariamente bela. Variada era a sua superfície, contendo montanhas, colinas e planícies, entrecortadas por majestosos rios e formosos lagos; as colinas e montanhas, entretanto, não eram abruptas e escabrosas, tendo em grande quantidade tremendos despenhadeiros e medonhos abismos como hoje elas são; as arestas agudas e ásperas do pétreo arcabouço da terra estavam sepultadas por sob o solo fértil, que por toda parte produzia um pujante crescimento de vegetação. Não havia asquerosos pântanos nem áridos desertos. Graciosos arbustos e delicadas flores saudavam a vista aonde quer que esta se volvesse. As elevações estavam coroadas de árvores mais majestosas do que qualquer que hoje exista. O ar, incontaminado por miasmas perniciosos, era puro e saudável. A paisagem toda sobrepujava em beleza os terrenos ornamentados do mais soberbo palácio.

Depois que a Terra com sua abundante vida animal e vegetal fora suscitada à existência, o homem, a obra coroadora do Criador, e aquele para quem a linda Terra fora preparada, foi trazido em cena. A ele foi dado domínio sobre tudo que seus olhos poderiam contemplar; pois "disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme à Nossa semelhança; e domine... sobre toda a Terra". "Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem; ... homem e mulher os criou." Gên. 1:26 e 27. Aqui está claramente estabelecida a origem da raça humana; e o relato divino refere tão compreensivelmente que não há lugar para conclusões errôneas.

[...] Depois de seu pecado Adão e Eva não mais deviam habitar no Éden. Encarecidamente rogaram para que pudessem permanecer no lar de sua inocência e alegria. Confessaram que haviam perdido todo o direito àquela feliz morada, mas comprometeram-se para no futuro prestar estrita obediência a Deus. Declarou-se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade.

Com humildade e indizível tristeza despediram-se de seu belo lar, e saíram para habitar na Terra, onde repousava a maldição do pecado. A atmosfera, que fora tão amena e constante em sua temperatura, estava agora sujeita a assinaladas mudanças, e o Senhor misericordiosamente lhes proveu uma veste de peles, como proteção contra os extremos de calor e frio.

Testemunhando eles, no murchar da flor e no cair da folha, os primeiros sinais da decadência, Adão e sua companheira choraram mais profundamente do que os homens hoje fazem pelos seus mortos. A morte das débeis e delicadas flores era na verdade um motivo para tristeza; mas, quando as formosas árvores derrubaram as folhas, esta cena levou-lhe vividamente ao espírito o fato cruel de que a morte é o quinhão de todo o ser vivente.” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 44 e 61-62).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Sexta-feira, 30 de abril de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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