Vergonha

Lições da Bíblia

Como manifestação do sentimento culpa, Adão e Eva fugiram e se esconderam de Deus, mesmo que isso não fosse possível. “Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gên. 3:8-13)

“A culpa foi a primeira emoção adversa sentida pelos seres humanos. Logo depois que Adão e Eva pecaram, seu comportamento mudou. Eles ‘esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim’ (v. 8. NVI). Essa reação sem precedentes indicou medo de seu Pai e Amigo e, ao mesmo tempo, vergonha de enfrentá-Lo. Até a queda, eles achavam alegria na presença de Deus, mas agora, escondiam-se ante Sua aproximação. Um bonito elo estava quebrado. Além de medo e vergonha, eles sentiam tristeza, especialmente ao serem informados das terríveis consequências de terem desobedecido a Deus.”

“Note as palavras de Adão e Eva: ‘Foi a mulher que me deste por companheira’ e ‘A serpente me enganou...’ (NVI). A culpa provoca uma reação aparentemente automática de colocá-la em outra pessoa ou justificar o próprio comportamento com argumentação. Sigmund Freud, fundador da psicanálise, chamava essa reação de ‘projeção’ e afirmava que as pessoas projetam sua culpa sobre os outros ou sobre as circunstâncias a fim de aliviar o fardo da culpa. Essa “projeção” é considerada um mecanismo de defesa. Mas o ato de lançar a culpa sobre os outros não contribui para as relações interpessoais e constitui uma barreira para o perdão de Deus. A verdadeira solução consiste em aceitar a plena responsabilidade pelas próprias ações e buscar o único Ser que pode fornecer libertação da culpa: ‘Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus’ (Rm 8:1, NVI).”

“Às vezes, as pessoas sofrem de culpa pelas razões erradas. Parentes próximos daqueles que cometem suicídio, sobreviventes de um grande acidente ou calamidade e filhos de um casal recém-divorciado, na maioria dos casos, são exemplos típicos de culpa infundada. As pessoas que estão nessas situações precisam ter a certeza de que não podem ser consideradas responsáveis pelo comportamento de outros ou por eventos imprevisíveis. E se, em certos casos, eles tiverem alguma culpa, devem assumir a responsabilidade por suas ações, buscar perdão daqueles a quem ofenderam e, então, apegar-se a promessas bíblicas como: ‘Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões’ (Sl 103:12).”

“Como você reage à culpa? Você é rápido, como foi Adão, em culpar os outros por suas ações erradas? Como você pode aprender a fazer face às coisas que fez erradas e então, pela graça de Deus, avançar?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 23 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Graça para a obediência

Suprema lealdade a Cristo

Conselho aos filhos