Dias de fervor

Lições da Bíblia.

“Relatando alguns dos últimos dias do ministério terrestre de Jesus, o capítulo 21 de Mateus está cheio de drama, tensão e agitação. Revela também, como a Bíblia faz frequentemente, a terrível habilidade de nosso coração, de nos enganar, e o poder do maligno de cegar nossa mente para as verdades mais óbvias. Ao olhar para o passado, é fácil pensar: Como esses líderes puderam ter sido tão duros, tão cegos e tão furiosos, diante de toda a evidência que Jesus lhes tinha dado?”

“No entanto, não devemos nos enganar. Existe alguma razão para pensar, mesmo como adventistas do sétimo dia, vivendo com tanta luz, que somos muito diferentes? Não manifestamos, às vezes, uma indiferença dura e insensível com relação à verdade, especialmente quando interfere nos nossos pecados, desejos acariciados e mundanismo? Claro, Deus nos ama, Cristo morreu por nós, e o perdão está disponível a todos. Mas essas mesmas palavras poderiam ser ditas sobre as pessoas nesse capítulo, bem como os que não apenas viraram as costas para Jesus, mas que trabalharam contra Ele. Quão cuidadosos devemos ser, pois enganamos a nós mesmos se pensamos que não podemos ser enganados também!”

O pano de fundo para a parábola de Mateus 22 está em Mateus 21. Entre tantas coisas que acontecem ali, o tema básico é a rejeição dos judeus porque desprezaram os mensageiros de Cristo e as vestes da justiça. “Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país. Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam. E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram. Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte. E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos. [...] Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava; e, conquanto buscassem prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam como profeta.” (Mat. 21: 33-41,45-46).

“Talvez as linhas mais fascinantes de todo o capítulo sejam as duas últimas. Não importando quão duro fosse o coração das pessoas para com Jesus, algo de Sua mensagem deve ter alcançado sucesso, porque elas sabiam que Ele estivera falando a respeito delas. Teria sido um problema se elas tivessem deixado de compreender totalmente o assunto, mas entenderam. Esse foi o problema: as pessoas pareciam ter entendido, pelo menos o suficiente para querer tirar Jesus do caminho. Como é fascinante, igualmente, que tenha sido o próprio povo, as multidões de judeus atraídos para Jesus, que impediram os líderes de prendê-Lo naquele momento! Como é triste que os que deveriam ter sido os professores dos outros eram os que tinham mais a aprender e, em muitos casos, nunca chegaram a aprender! Quando eles finalmente aprenderem, será tarde demais! ‘Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.’ (Rom. 14:10).”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 05 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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