A questão da “justificação”
Lições da Bíblia.
“1. Em Gálatas 2:15 Paulo escreveu: ‘Nós, judeus de nascimento e não gentios pecadores’ (NVI). O que ele quis dizer?” “Era um raciocínio para conquistar os judeus; os gentios também são salvos pela fé em Cristo, e deixam o pecado.”
As palavras de Paulo devem ser entendidas no seu contexto. Na tentativa de conquistar os judeus cristãos para seu lado, Paulo começou com um raciocínio que eles aceitariam, a tradicional distinção entre judeus e gentios. Os judeus eram os eleitos de Deus, aos quais foi confiada Sua lei, e desfrutavam os benefícios da relação de aliança com Ele. Os gentios, no entanto, eram pecadores. A lei de Deus não restringia seu comportamento, e eles estavam fora das alianças da promessa [‘naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.’ (Efés. 2:12). ‘Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos.’ (Rom. 2:14)]. Embora os gentios obviamente fossem ‘pecadores’, no verso 16 Paulo advertiu os cristãos judeus de que seus privilégios espirituais não os tornavam mais aceitáveis a Deus, porque ninguém é justificado pelas ‘obras da lei’.
“2. Paulo usou a palavra justificado quatro vezes em Gálatas 2:16,17." [‘sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!’]. O que ele queria dizer por ‘justificação’?” “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!” (Gál. 2:16-17). “Em havendo contenda entre alguns, e vierem a juízo, os juízes os julgarão, justificando ao justo e condenando ao culpado.” (Deut. 25:1). “[Justificação] é o ato em que Deus vê o homem pecador que exerce fé em Jesus e o considera justo, reto.”
“O verbo justificar é um termo-chave para Paulo. Das trinta e nove vezes que ele ocorre no Novo Testamento, 27 estão nas cartas de Paulo. Ele o usa oito vezes em Gálatas, incluindo quatro referências em Gálatas 2:16, 17. Justificação é um termo legal, usado nos tribunais. Está relacionado com o veredito que um juiz pronuncia quando uma pessoa é declarada inocente das acusações apresentadas contra ela. É o oposto de condenação. Além disso, visto que as palavras justo e reto vêm da mesma palavra grega, o fato de uma pessoa ‘ser justificada’ significa que ela também é considerada ‘reta’. Assim, justificação envolve mais do que simplesmente absolvição ou perdão. É uma declaração afirmativa de que a pessoa é justa.”
“Para alguns dos cristãos judeus, no entanto, justificação era também relacional. Ela envolvia seu relacionamento com Deus e Sua aliança. Ser ‘justificado’ também significava que a pessoa era considerada fiel membro da comunidade da aliança divina, a família de Abraão.”
“Leia Gálatas 2:15-17. O que Paulo diz ali? Como você pode aplicar essas palavras à sua própria experiência cristã?”
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