A natureza da liberdade cristã

Lições da Bíblia.

“A ordem de Paulo para que os gálatas permanecessem firmes na liberdade não foi feita isoladamente. A afirmação de um fato importante a precede: ‘Cristo nos libertou’. Por que os cristãos deviam ficar firmes em sua liberdade? Porque Cristo já os havia libertado. Em outras palavras, nossa liberdade é o resultado do que Cristo já fez por nós.”

“Esse padrão de afirmação de um fato seguida por uma exortação é típico nas cartas de Paulo (1Co 6:20; 10:13, 14; Cl 2:6). Por exemplo, em Romanos 6, Paulo fez várias declarações indicativas da nossa condição em Cristo, como esta: ‘Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele’ (Rm 6:6, NVI). Com base neste fato, Paulo pôde então anunciar a exortação imperativa: ‘Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais’ (Rm 6:12, NVI). Esta era a maneira de Paulo dizer, essencialmente: ‘Torne-se o que você já é em Cristo’. A vida ética do evangelho não apresenta a responsabilidade de ter que tentar fazer coisas a fim de provar que somos filhos de Deus. Ao contrário, fazemos coisas porque já somos Seus filhos.”

“2. Do que Cristo nos libertou?” “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Rm 6:14). “e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Rm 6:18). “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8:1). “Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo;” (Gl 4:3). “Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são;” (Gl 4:8). “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5:1). “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hb 2:14-15). “Pecado; condenação; rudimentos do mundo; falsos deuses; [escravidão do pecado] medo da morte eterna.”

“O uso da palavra liberdade para descrever a vida cristã é mais destacado nas cartas de Paulo do que em qualquer outro lugar no Novo Testamento. A palavra liberdade e seus cognatos ocorrem 28 vezes nas cartas de Paulo, em contraste com apenas 13 vezes em outros lugares.”

O que Paulo quis dizer por liberdade? Em primeiro lugar, não se trata de um mero conceito abstrato. Não se refere à liberdade política, liberdade econômica, nem à liberdade de viver da maneira que nos agrade. Ao contrário, é uma liberdade fundamentada em nossa relação com Jesus Cristo. O contexto sugere que Paulo estava se referindo à liberdade da escravidão e da condenação de um cristianismo fundamentado na lei, mas nossa liberdade inclui muito mais. Ela inclui libertação do pecado, da morte eterna e do diabo.”

“Fora de Jesus Cristo, a existência humana é caracterizada como escravidão: da lei, dos elementos do mal que dominam o mundo, do pecado, da carne e do diabo. Deus enviou Seu Filho ao mundo para quebrar o domínio desses senhores de escravos” (Timothy George, Galatians, p. 354).

“Você se sente escravizado por alguma coisa? Memorize Gálatas 5:1 e peça a Deus que torne real em sua vida a liberdade que você tem em Cristo.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 05 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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