Daniel 2 e a providência de Deus na história

Lições da Bíblia.
“Se acreditássemos que os seres humanos não tivessem livre-arbítrio, então seria mais fácil para Deus estabelecer o futuro, porque todas as ações humanas estariam predeterminadas. De fato, no século dezoito, um ateu francês especulou que, visto que todo o Universo, incluindo as ações humanas, foram predeterminadas por leis naturais, então, se alguém pudesse conhecer todas essas leis e todas as posições de todas as partículas do Universo em um dado momento, então essa pessoa poderia saber tudo que aconteceria.”

“É claro, os seres humanos têm livre-arbítrio e livre escolha. Deus nos fez assim. Como seres que podem amar, tivemos que receber a liberdade de escolha, porque o amor que é forçado não pode ser amor. Para nos tornar capazes de amar, Deus precisou nos criar com liberdade. E ainda, o poder de Deus é tão grande que, mesmo com o livre-arbítrio humano, Ele conhece perfeitamente o futuro, independentemente das escolhas livres que fazemos.”

“5. Que evidências poderosas e até mesmo ‘provas’ são apresentadas na profecia de Daniel, indicando que Deus conhece o futuro com muita antecedência?” “(1) Ora no segundo ano do reinado de Nabucodonozor, teve este uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. (2) Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os adivinhadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; eles vieram, pois, e se apresentaram diante do rei. [...] (10) Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu. (11) A coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar ao rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne mortal. (12) Então o rei muito se irou e enfureceu, e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia. (13) saiu, pois, o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos. (14) Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de Babilônia; (15) pois disse a Arioque, capitão do rei: Por que é o decreto do rei tão urgente? Então Arioque explicou o caso a Daniel. (16) Ao que Daniel se apresentou ao rei e pediu que lhe designasse o prazo, para que desse ao rei a interpretação. (17) Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, (18) para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o resto dos sábios de Babilônia. (19) Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; pelo que Daniel louvou o Deus do céu. [...] (24) Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para matar os sábios de Babilônia; entrou, e disse-lhe assim: Não mates os sábios de Babilônia; introduze-me na presença do rei, e lhe darei a interpretação. [...] (27) Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar; (28) mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonozor o que há de suceder nos últimos dias. O teu sonho e as visões que tiveste na tua cama são estas: (29) Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos sobre o que havia de suceder no futuro. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser. [...] (31) Tu, ó rei, na visão olhaste e eis uma grande estátua. Esta estátua, imensa e de excelente esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. (32) A cabeça dessa estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze; (33) as pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em parte de barro. (34) Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. (35) Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra. (36) Este é o sonho; agora diremos ao rei a sua interpretação. (37) Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; (38) e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro [Babilônia]. (39) Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu [Medo-Pérsia]; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra [Grécia]. (40) E haverá um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmiúça e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantará e esmiuçará [Roma]. (41) Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. (42) E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil [a divisão do Império Romano]. (43) Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. (44) Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre. (45) Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra [que simboliza o reino de Deus], sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação. [...] (Dan. 2). “Deus predisse a sucessão de impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma, a divisão do Império Romano e a pedra que simboliza o reino de Deus. A maior parte dessa profecia já se cumpriu.”

“Esse capítulo foi escrito há mais de 2.600 anos. Considere como a história tem se desenrolado exatamente como Deus predisse. Em certo sentido, essa profecia deve ser mais significativa para nós hoje do que para os que viveram milênios atrás. E por isso nós, hoje, olhando para nossa história, podemos ver exatamente como esses impérios surgiram e desapareceram, como foi previsto. Se você tivesse lido essa profecia durante o tempo do império Medo-Persa, você não teria visto a ascensão e queda dos impérios que vieram depois. Hoje, olhando para trás, podemos ver muito mais do que alguém de muito tempo atrás podia ver. Assim, para nós, a profecia tem um poder que as pessoas do passado não podiam apreciar.”
“É incrível que, apesar dos milhões de pessoas, todos com livre-arbítrio, que viveram durante as longas épocas retratadas em Daniel 2, o Senhor sabia exatamente o que aconteceria, e que reinos surgiriam e cairiam. Ele conhece o futuro com muita antecedência.”

“O profeta Daniel estava certo sobre a ascensão e queda de todos os reinos: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, incluindo a divisão de Roma em poderes menores, que ainda existem. Do ponto em que estamos na história, só resta surgir o reino eterno de Deus, o último da profecia (Dn 2:44). Se ele estava certo acerca de todos os outros até agora, seria muita insensatez não acreditar no profeta a respeito do último!”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 28 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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