Cópia do modelo

Lições da Bíblia.

2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? “Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. [...] Atenta, pois, que os faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte.” (Êxodo 25:9, 40); “os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi divinamente avisado, quando estava para construir o tabernáculo; porque lhe foi dito: Olha, faze conforme o modelo que no monte se te mostrou.” (Hebreus 8:5); “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão no céu fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;” (Hebreus 9:23-24). “O santuário terrestre foi construído de acordo com o modelo celestial, apresentado por Deus.”

“As Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas o construiu de acordo com a instrução divina que havia recebido no monte (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário terrestre devia ser construído segundo o ‘modelo’ (Êx 25:9,40). A palavra hebraica para ‘modelo’ (tabnit) expressa a ideia de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés viu um modelo em miniatura, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para o santuário terrestre.”

“Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. Também é óbvio que não se pode equiparar o santuário no Céu com o próprio Céu. O templo celestial está ‘no Céu’ (Ap 11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o contém. Os dois não são sinônimos.”

“O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é real. Ele é chamado de ‘verdadeiro tabernáculo’ (Hb 8:2), bem como o ‘maior e mais perfeito tabernáculo’ (Hb 9:11), enquanto o terrestre é uma ‘figura e sombra das coisas celestiais’ (Hb 8:5). Como a sombra é sempre uma simples representação de algo real, e, por sinal, uma representação imperfeita e indefinida, o santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, o santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes.”

“À relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divinamente concebida, que envolve duas realidades históricas correspondentes, chamadas de tipo (original) e antítipo (cópia). Uma vez que a correspondência vai do tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em Hebreus que o modelo celestial que Moisés tinha visto é mencionado como ‘tipo’ ou ‘modelo’ (Hb 8:5) e o santuário terrestre como ‘antítipo’ ou ‘cópia’ (Hb 9:24). Essa verdade apresenta mais evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como adventistas do sétimo dia, estamos em sólido fundamento bíblico quando enfatizamos a realidade física do santuário celestial.”

Mota do editor: "A Epístola aos Hebreus refere-se ao tabernáculo terrestre como ‘antítipo’ e ao modelo mostrado a Moisés no Monte Sinai como ‘tipo’. Portanto linguisticamente os termos estão corretamente definidos. No entanto, na tradição teológica, normalmente usa-se o termo ‘tipo’ para as realidades terrenas e ‘antítipo’ para as celestes. Isto pode ocasionar alguma confusão na cabeça de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes termos. Rigorosamente falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a cópia" (Pr. Elias Brasil, Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral).

Segunda-feira, 07 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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