O Messias que cura

Lições da Bíblia.

“1. Leia Isaías 53:4; Mateus 8:17; João 9:1-3. Em que sentido devemos entender esses textos? Quais perguntas eles levantam? Que esperança eles nos oferecem?”1 “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” (Isaías 53:4 RA)2; “para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.” (Mateus 8:17 RA)2; “Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.” (João 9:1-3 RA)2. Jesus assumiu todas as nossa dores e enfermidades, tudo aquilo que deveríamos sofrer Ele sofreu em nosso lugar é nEle que encontramos cura. O seu sacrifício nos trouce paz, Sua obra redentora glorificou o nome de Deus e aniquilou as obras de Satanás.

“Conquanto como membro da família humana fosse mortal, como Deus era Ele a fonte da vida para o mundo. Poderia haver detido os passos da morte e recusado ficar sob seu domínio; mas voluntariamente entregou a vida, a fim de poder trazer à luz a vida e a imortalidade. Suportou o pecado do mundo, sofreu-lhe a maldição, entregou a vida em sacrifício, para que o homem não morresse eternamente.”3

“Na antiguidade, a doença era considerada resultado de ações pecaminosas. Quem já não se perguntou, em algum momento, se a enfermidade, sua ou de um ente querido, não foi trazida como castigo pelo pecado? No livro de Jó, seus amigos sugeriram que seus infortúnios, que incluíam doença, eram resultado de faltas ocultas. A implicação era que, de alguma forma, seu pecado havia causado seu sofrimento. De maneira idêntica, os discípulos de Cristo entendiam que a cegueira era um castigo pelo pecado. Isso sugere que a doença não requeria diagnóstico nem medicação, mas expiação. Mateus faz referência à profecia messiânica de Isaías, afirmando que Cristo cumpriu essa predição e que a cura pode ser encontrada nEle.”1

“Várias tradições pagãs antigas incluíam divindades que curavam, mas nenhuma dessas tradições propôs que seus deuses realmente tomaram sobre si as enfermidades do povo. Isaías predisse sobre um Redentor que assumiria nossas enfermidades e pecados. Outras tradições antigas faziam provisão para a expiação substitutiva, a fim de beneficiar a realeza. Substitutos eram sacrificados no lugar do rei, para satisfazer os desígnios divinos contra um rei, transferindo assim a punição do mal de um indivíduo para outro. No entanto, em nenhum lugar houve tradições de reis que morreram como substitutos de Seus súditos. Isso, entretanto, é exatamente o que Isaías predisse e que Mateus confirmou: a Realeza do Céu sofreu as enfermidades humanas. Curiosamente, a palavra traduzida como ‘sofrimentos’ em Isaías 53:4 (NTLH) vem de uma palavra hebraica que significa, basicamente, ‘enfermidade’ ou ‘doença’. De alguma forma, todos sofremos. Será que nosso sofrimento nos ajuda a ter compaixão diante do sofrimento dos outros? Podemos aproveitar essa identificação para discipular pessoas? ”1

Domingo, 26 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 56

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 484

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