A explosão primitiva

Lições da Bíblia.

“Os primeiros discípulos de Cristo promoveram vigorosamente o evangelho em todo o mundo civilizado. Casas, sinagogas, estádios públicos, tribunais e palácios se tornaram palcos para a proclamação do reino. Jesus, no entanto, profetizou que haveria prisões, julgamentos e audiências reais hostis para os discípulos (Mt 10:16-20). Infelizmente, aqueles que estavam cheios de poder terreno foram mais demorados em aceitar Cristo.”1

“5. Como podemos explicar o crescimento explosivo da igreja primitiva? Por que muitos poderosos não aceitaram Jesus?”1 Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde. Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco mil. No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém as autoridades, os anciãos e os escribas com o sumo sacerdote Anás, Caifás, João, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote; e, pondo-os perante eles, os arguiram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e anciãos, visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado, tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (Atos 4:1-12 RA)2; “Chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas judaicas; tinham também João como auxiliar. Havendo atravessado toda a ilha até Pafos, encontraram certo judeu, mágico, falso profeta, de nome Barjesus, o qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, que era homem inteligente. Este, tendo chamado Barnabé e Saulo, diligenciava para ouvir a palavra de Deus. Mas opunha-se-lhes Elimas, o mágico (porque assim se interpreta o seu nome), procurando afastar da fé o procônsul. Todavia, Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor? Pois, agora, eis aí está sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda, procurava quem o guiasse pela mão. Então, o procônsul, vendo o que sucedera, creu, maravilhado com a doutrina do Senhor.” (Atos 13:5-12 RA)2; Mas os judeus instigaram as mulheres piedosas de alta posição e os principais da cidade e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, expulsando-os do seu território.” (Atos 13:50 RA)2; De fato, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, tendo eles entrado na audiência juntamente com oficiais superiores e homens eminentes da cidade, Paulo foi trazido por ordem de Festo.” (Atos 25:23 RA)2; Então, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão.” (Atos 26:28 RA)2. As causas do crescimento da igreja foram várias, as mais importante foi o derramamento do Espírito Santo sobre os primeiros cristãos, associado esse fato, as perseguições impulsionaram a pregação do Evangelho para além das fronteiras de Israel chegando até aos confins da terra. Ricos e pobres, fracos e poderosos ouviram a mensagem da salvação, Cristo morreu por todos, a decisão de aceita-lo com salvador é individual e livre.

“Embora alguém possa pensar que muitas pessoas foram instantaneamente convertidas do nada, não foi isso que aconteceu. Esses resultados extraordinários foram consequência visível de circunstâncias subjacentes. A semeadura precede a colheita. Cristo proclamou fielmente o evangelho. Os missionários haviam testemunhado por toda a Judeia. Os primeiros conversos, sem dúvida, ajudaram a levar a mensagem. Quando Cristo venceu a morte, confirmando Sua mensagem, milhares de indecisos entraram no reino. Eles haviam seguido secretamente a Cristo. Seu coração havia respondido aos Seus convites. Fatores culturais, segurança no trabalho e pressão familiar tinham retardado sua clara resposta. A ressurreição de Cristo destruiu a barreira, forçando uma decisão.”1

“Então, o apóstolo Paulo entrou em cena. Todavia, seu testemunho não foi apreciado em todos os lugares. Às vezes, homens e mulheres preeminentes o perseguiam e o expulsavam. Ele foi apedrejado, açoitado, preso e maltratado, frequentemente por instigação de pessoas influentes. Motivos políticos eram geralmente a base para os sentimentos anticristãos. O governador Félix prendeu Paulo a fim de apaziguar a oposição religiosa ao apóstolo. Seu sucessor, Festo, foi mais imparcial, mas faltava-lhe vontade política para libertar Paulo. Durante uma visita oficial, o rei Agripa e sua irmã Berenice (descendentes da dinastia herodiana) solicitaram uma audiência com Paulo. Infelizmente, como seus predecessores, eles rejeitaram o convite de salvação. Embora enfrentem rejeição e perseguição semelhantes, os discípulos de Cristo do século 21 também devem perseverar.”1

“Como os formadores de discípulos que trabalham com autoridades religiosas e seculares podem evitar o desânimo causado pela constante rejeição? Sempre que os seguidores de Jesus trabalham com pessoas influentes, quem mais pode ser afetado por seu testemunho?”1

Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 108

2 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

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