"Vocês não leram...?" [...] é lícito, nos sábados, fazer o bem. (Mateus 12:12 RA).

Lições da Bíblia.

“Infelizmente, algumas das pessoas mais poderosas e influentes com quem Jesus lidou foram os líderes religiosos de Seu tempo, muitos dos quais eram abertamente hostis a Ele. No entanto, em Seus encontros com eles, Jesus sempre procurou resgatá-los. Ele não estava à procura de discussões, estava buscando a salvação de todos, mesmo daqueles poderosos que acabariam por condená-Lo à morte.”1

“2. Leia Marcos 2:23-28; 3:1-6; Mateus 12:1-16. Como podemos ver que Jesus, apesar da hostilidade aberta contra Ele, estava tentando alcançar aqueles homens? O que Ele disse e fez que deveria ter tocado o coração deles?”1 “Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e os discípulos, ao passarem, colhiam espigas. Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados? Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? Como entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele? E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.” (Marcos 2:23-28 RA)2; “De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha ressequida uma das mãos. E estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado, a fim de o acusarem. E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio! Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada. Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra ele, em como lhe tirariam a vida.” (Marcos 3:1-6 RA)2 “Por aquele tempo, em dia de sábado, passou Jesus pelas searas. Ora, estando os seus discípulos com fome, entraram a colher espigas e a comer. Os fariseus, porém, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de sábado. Mas Jesus lhes disse: Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo: aqui está quem é maior que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do sábado. Tendo Jesus partido dali, entrou na sinagoga deles. Achava-se ali um homem que tinha uma das mãos ressequida; e eles, então, com o intuito de acusá-lo, perguntaram a Jesus: É lícito curar no sábado? Ao que lhes respondeu: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem. Então, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra. Retirando-se, porém, os fariseus, conspiravam contra ele, sobre como lhe tirariam a vida. Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dali. Muitos o seguiram, e a todos ele curou, advertindo-lhes, porém, que o não expusessem à publicidade,” (Mateus 12:1-16 RA)2. Falando aos sacerdotes Jesus citou as escrituras, pois esta deveria ser bem conhecida deles, e refletir sobre temas bíblicos seria uma forma de impressioná-los a favor da verdade. Ao curar no sábado Jesus apresentou a necessidade da misericórdia acima dos sacrifícios, pois é lícito se fazer o bem aos sábados.

“Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço de Deus está acima de tudo. O objetivo da obra de Deus, neste mundo, é a redenção do homem; portanto, tudo quanto é necessário que se faça no sábado no cumprimento dessa obra, está em harmonia com a lei do sábado. Jesus coroou então Seu argumento, declarando-Se "Senhor do sábado" - Alguém que estava acima de qualquer dúvida, acima de toda lei. Esse eterno Juiz absolve de culpa os discípulos, apelando para os próprios estatutos de cuja violação são acusados.”3

“É interessante que, ao lidar com essas pessoas, Jesus recorreu às Escrituras e à história sagrada, fontes que deveriam ter tocado os líderes religiosos. Jesus apelou àquilo que deveria ter sido um ponto em comum entre eles. Por exemplo, Ele citou a Bíblia quando falou sobre a importância da misericórdia acima dos rituais. Ao fazer isso, Ele procurou levar os líderes a um significado mais profundo da lei que eles alegavam valorizar e defender com tanto fervor e devoção. Em Seu discurso sobre retirar um animal de uma cova no dia de sábado, Jesus apelou para as noções mais básicas de decência e bondade, algo com que aqueles homens deveriam ter se identificado. Porém, o problema era que a amargura e o ódio deles contra Jesus obscureceram esses princípios comuns. Finalmente, os próprios milagres deveriam ter falado em voz alta a esses influentes líderes acerca do Homem extraordinário que estava entre eles. ”1

“Hoje, é fácil olhar para trás e ficar espantado com a cegueira e dureza desses homens. Porém, como podemos ter certeza de que ao buscarmos proteger algo que não queremos abandonar, não nos fechamos para uma luz maior procedente de Deus? Por que isso é muito fácil de acontecer?”1

Segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 108

2 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

3 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 285

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