O Dia do Julgamento

Lições da Bíblia.

“4. Leia Mateus 26:57-68; 27:11-14; Lucas 23:1-12; João 18:19-23, 31-40; 19:8-12.”1 “E os que prenderam Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos. Mas Pedro o seguia de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, tendo entrado, assentou-se entre os serventuários, para ver o fim. Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte. E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando: Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!” (Mateus 26:57-68 RA)2; “Jesus estava em pé ante o governador; e este o interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o governador.” (Mateus 27:11-14 RA)2; “Levantando-se toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos. E ali passaram a acusá-lo, dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei. Então, lhe perguntou Pilatos: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes. Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum. Insistiam, porém, cada vez mais, dizendo: Ele alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui. Tendo Pilatos ouvido isto, perguntou se aquele homem era galileu. Ao saber que era da jurisdição de Herodes, estando este, naqueles dias, em Jerusalém, lho remeteu. Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal. E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia. Os principais sacerdotes e os escribas ali presentes o acusavam com grande veemência. Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-o com desprezo, e, escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos. Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.” (Lucas 23:1-12 RA)2; “Então, o sumo sacerdote interrogou a Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Declarou-lhe Jesus: Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes falei; bem sabem eles o que eu disse. Dizendo ele isto, um dos guardas que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: É assim que falas ao sumo sacerdote? Replicou-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se falei bem, por que me feres? (João 18:19-23 RA)2; “Eu mesmo não o conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, batizando com água. E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus. No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus. E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes? Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima. Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus.” (João 1:31-40 RA)2; Pilatos, ouvindo tal declaração, ainda mais atemorizado ficou, e, tornando a entrar no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem. A partir deste momento, Pilatos procurava soltá-lo, mas os judeus clamavam: Se soltas a este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra César!” (João 19:8-12 RA)2.

“O que podemos aprender com o testemunho de Jesus a esses homens poderosos?”1 Jesus respeitou todos aqueles que o interpelavam, não revidou nenhuma das agressões que sofreu. Embora tenha sido firme quando indagado sobre a verdade, revelando-se como o messias o Filho de Deus.

“Nas cenas finais da vida terrestre de Cristo, Seus seguidores tiveram um vislumbre do preço doloroso da fidelidade inabalável. Da prisão à crucificação, Cristo deu testemunho perante os mais poderosos da nação: monarcas, governadores e sacerdotes. Um a um, Ele estudava aqueles inebriados pela autoridade mundana. Aparentemente eles O controlavam. Os soldados arrastavam Jesus entre seus tribunais, concílios, palácios e salas de julgamento, sem perceber que estavam diante do Juiz do mundo. No fim das contas, qualquer julgamento que pronunciassem contra Cristo seria proferido contra si mesmos.”1

“Embora Cristo testemunhasse para fazer discípulos, por vezes o resultado era muito diferente do que Ele teria desejado. Como Jesus teria Se alegrado se Pilatos, Caifás, Herodes e outros entregassem o coração e se arrependessem. Teimosamente eles rejeitaram Seus apelos, insensivelmente ignorando o convite final para salvação.”1

“Da mesma forma, os seguidores de Cristo do século 21 devem reconhecer que, embora testemunhem para fazer discípulos, frequentemente o resultado parece ser diferente do que eles gostariam que fosse e do que pediriam em oração. A medida do sucesso nem sempre corresponde aos esforços feitos. Isso não deve desencorajá-los nem inibir o testemunho. O verdadeiro discípulo é, como o próprio Cristo, fiel até a morte, não fiel até o desapontamento. Chamar os ouvintes para uma decisão ajuda a revelar o trigo e o joio. O trigo é comemorado, o joio lamentado, e a colheita continua. Não obstante o aparente insucesso do testemunho de Cristo diante de homens poderosos, algo maravilhoso aconteceu, pois, de acordo com Atos 6:7, não apenas o número de discípulos se multiplicou, mas ‘um grande número de sacerdotes obedecia à fé’ (NVI). Somente Deus sabe quantos desses sacerdotes estavam ouvindo e assistindo Jesus naquelas horas finais.”1

“Sempre que Jesus dava testemunho a pessoas influentes, outras pessoas observavam. Algumas delas estavam em posições de poder. Assim como Nicodemos e José de Arimateia, muitos da instruída classe sacerdotal desenvolveram gradualmente a fé. Alguns expectadores que testemunharam as discussões de Cristo com os líderes religiosos também creram.”1

Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 108

2 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

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