Derrubando barreiras – “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Lucas 10:27)

Lições da Bíblia.

“5. Leia João 7:35; 8:48; Lucas 10:27-37. Por que os cristãos devem eliminar todas as barreiras de separação, enquanto buscam fazer discípulos de todas as nações?”1 “Disseram, pois, os judeus uns aos outros: Para onde irá este que não o possamos achar? Irá, porventura, para a Dispersão entre os gregos, com o fim de os ensinar? (João 7:35 RA)2; “Responderam, pois, os judeus e lhe disseram: Porventura, não temos razão em dizer que és samaritano e tens demônio? (João 8:48 RA)2; “A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.” (Lucas 10:27-37 RA)2. Os cristãos não podem colocar qualquer tipo de barreiras que os impeçam de alcançar as pessoas, porque foi por cada ser humano, independentemente de raça, credo ou outra diferença qualquer, que Jesus morreu e deseja que todos sejam salvos.

“O desprezo dos líderes por Jesus não conhecia limites. Novamente, a terrível ironia: aqueles que deviam ter sido os primeiros a recebê-Lo e à Sua mensagem, foram os que mais lutaram contra Ele. Os sacerdotes de Israel desprezaram o Filho de Deus, enquanto aqueles que não eram de Israel O aceitaram como Messias. Que lição poderosa e solene há aqui para aqueles que se julgam espiritualmente favorecidos! Ao condenarem Cristo, eles não somente O rotularam como tendo demônio, mas fizeram algo pior, chamaram-nO de samaritano. Eles ainda zombaram dEle por Seu testemunho entre os gregos, mostrando, obviamente, seu desprezo por aqueles que não eram de sua própria nação e crença. Para os líderes de Israel era inadmissível que Jesus pensasse em ensinar os gregos. Jesus reagiu a essa atitude enfatizando a superioridade do caráter sobre a origem étnica.”1

“É interessante também que Ele usou a história verdadeira de um samaritano, a fim de ensinar uma grande lição espiritual sobre o que significava realmente cumprir a lei de Deus. Os líderes religiosos, sem dúvida restringidos por sua compreensão distorcida da lei levítica e da contaminação, tinham anteriormente ignorado o homem ferido. O estrangeiro desprezado, um samaritano, tinha conscienciosamente desafiado os preconceitos étnicos, salvando a vida do estranho. Essa foi uma cortante repreensão a todos aqueles que desprezam e zombam de alguém que esteja em necessidade, somente porque essa pessoa tem diferente origem étnica, social ou cultural.”1

Quarta-feira, 04 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 124

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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