Aplicação da lei (Mt 5:17-20)

Lições da Bíblia.

“Como vimos, Jesus foi um cidadão fiel que cumpriu Suas responsabilidades como judeu, mesmo quando Sua vida estava em perigo (leia, por exemplo, João 7:1, 25, 26; 10:31). [‘Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam matá-lo.’ (João 7:1 RA)2; ‘Diziam alguns de Jerusalém: Não é este aquele a quem procuram matar?’ (João 7:25 RA)2; ‘Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar.’ (João 10:31 RA)2.] Na verdade, Jesus deixou claro que não era Seu propósito abolir ‘a Lei ou os Profetas’ (Mt 5:17-20)2.”

“5. Como, então, devemos entender João 8:1-11 e Mateus 19:1-9, à luz de Deuteronômio 22:23, 24 e 24:1-4?” “Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]” (João 8:1-11 RA)2; “E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galiléia e foi para o território da Judéia, além do Jordão. Seguiram-no muitas multidões, e curou-as ali. Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].” (Mateus 19:1-9 RA)2; “Se houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela,” (Deuteronômio 22:23 RA)2. “então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis até que morram; a moça, porque não gritou na cidade, e o homem, porque humilhou a mulher do seu próximo; assim, eliminarás o mal do meio de ti.” (Deuteronômio 22:24 RA)2; “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança.” (Deuteronômio 24:1-4 RA)2. Jesus não negligenciou a Lei, Ele a cumpriu fielmente, ao solicitar para aqueles que não tivessem pecado atirassem a primeira pedra, com ninguém ficou para acusar a mulher apanhada em adultério, para que fosse condenada era necessário, segundo a Lei, duas ou três testemunhas. Ao perdoar a mulher Jesus o fez nos méritos de seu sacrifício que ocorria na cruz do Calvário. Quanto ao divórcio, Jesus realçou que Moisés não ordenou que os homens se divorciassem de suas mulheres, no entanto tolerou que em algumas circunstancias isso fosse feito em virtude da dureza do coração humano, não sendo esse o plano original de Deus.

“Alguns dos fariseus estavam sempre tentando expor Jesus como um transgressor da lei (leia, por exemplo, João 8:6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.’). Quando apresentaram a Ele a mulher apanhada no ato de adultério, colocaram a seguinte questão: ‘Na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; Tu, pois, que dizes?’ (Jo 8:5). Curiosamente, Jesus não respondeu diretamente à pergunta. Na verdade, Ele confirmou a lei de Moisés com Sua resposta: ‘Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra’ (Jo 8:7). Ele não disse que ela não deveria ser apedrejada, mas simplesmente obrigou esses homens a pensar em suas próprias transgressões da lei. Mesmo a liberação da mulher estava em harmonia com a lei de Moisés, porque ninguém ficou para apontar um dedo acusador, e pelo menos duas testemunhas eram necessárias para administrar a justiça (Dt 17:6).”

“No incidente sobre divórcio e novo casamento, Jesus parece contradizer a lei de Moisés com Sua insistência em afirmar que originalmente não havia fundamento para o divórcio (Mt 19:4-6). Quando os fariseus mencionaram o mandamento de Moisés em Deuteronômio 24:1-4, Jesus colocou tudo na devida perspectiva. Em nenhuma parte Moisés ordenou o divórcio. No entanto, por causa da obstinação do povo, Moisés estabeleceu uma ‘tolerância’ para o divórcio (Mt 19:8). Assim, vemos que, mesmo quando Jesus avaliou uma lei de Moisés, Ele não a desprezou. Jesus era um judeu fiel em todos os sentidos, obedecendo às leis de Moisés.”

“Como podemos equilibrar justiça e graça para os que caem em pecado? Se é inevitável errar, seria melhor errar ao lado da justiça ou da misericórdia? Por quê?”

Quarta-feira, 09 de abril de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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