Impostos (Mt 17:24-27)

Lições da Bíblia.

“Como foi mencionado na lição da semana passada, a lei de Moisés tinha componentes civis e cerimoniais. O aspecto cerimonial significa que o templo estava no centro da vida religiosa judaica. De fato, no primeiro século, provavelmente o templo fosse a única estrutura remanescente que dava aos judeus algum senso de identidade nacional.”1

“O templo que estava em Jerusalém passou por reformas durante o ministério de Jesus. Herodes, o Grande, tinha iniciado o grandioso projeto em cerca de 20 a.C., e a obra não seria totalmente concluída até 66 d.C. Reconhecendo a seriedade com a qual muitos judeus lidavam com a fé, os romanos permitiram que eles coletassem os próprios impostos, a fim de cobrir os custos envolvidos com a manutenção do templo. Todo judeu do sexo masculino com mais de vinte anos devia pagar o imposto de meio siclo (um siclo equivalia a cerca de 12 gramas), independentemente de sua condição econômica (Êx 30:13; 38:26).”1

“4. Leia Mateus 17:24-27. O que Jesus quis dizer quando declarou: ‘[...] para que não os escandalizemos’? Qual princípio contido nessas palavras devemos aplicar em nossa vida?” “Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti.” (Mateus 17:24-27 RA)2. Como o Filho de Deus Jesus não deveria pagar o imposto do templo, aquela era a casa de Seu Pai, portanto Ele deveria se isento. No entanto ele pagou o imposto depois de questioná-lo deixando claro a sua divindade.

“Parece que os coletores de impostos do templo viajavam por todas as províncias para assegurar que todo homem cumprisse sua obrigação legal. A resposta inicial de Pedro aos cobradores de impostos dá a impressão de que Jesus pagava regularmente Seus impostos (Mt 17:24, 25). No entanto, como Filho de Deus, Jesus parece questionar a cobrança do imposto para a manutenção da casa de Seu Pai. Ele não deveria ser isento?”1

"Se Jesus houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da reivindicação [de que Ele devia pagar], tendo assim negado Sua divindade. Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o direito sobre o qual ela estava fundamentada. Provendo o necessário para pagamento do tributo, Ele deu o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que Ele era um com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um simples súdito do reino"3

“No entanto, Jesus escolheu sujeitar-Se às autoridades e ordenou que Pedro tirasse a moeda para o imposto da boca do primeiro peixe que ele pegasse. O siclo na boca do peixe foi suficiente para pagar o imposto de Jesus e Pedro. Jesus pagou o imposto do templo, mesmo sabendo que aquela magnífica estrutura em breve seria destruída (Mt 24:1, 2). O que isso deve nos dizer sobre nossa obrigação de ser fiel nos dízimos e ofertas, independentemente dos problemas que cremos que existam?”1

Quarta-feira, 09 de abril de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo - SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 434

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