O pecado e a lei

Lições da Bíblia.

“1. Leia Romanos 7:7-12. O que Paulo disse sobre a relação entre o pecado e a lei? O que ele quis dizer com a seguinte pergunta: ‘É a lei pecado?’1 “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou. Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom. (Romanos 7:7-12 RA)2. A lei não é pecado, pelo contrário a lei é santa e boa. Paulo argumenta que a lei mostra o pecado que cometemos e cujo o salário é a morte.

“Paulo relacionou a lei e o pecado de modo tão estreito que fez a pergunta retórica: ‘É a lei pecado?’ A resposta, certamente, é não. Ao contrário, no fim da seção, ele disse: ‘Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom’ (Rm 7:12, ARC). O ‘assim’ mostra a conclusão de seu argumento: longe de ser pecado, a lei é, de fato, santa e boa.”1

“O que Paulo diz aqui é semelhante à relação entre a lei criminal e o crime. Algo só é criminoso se uma lei o retrata como tal. Você pode ir para a cadeia em um país por fazer algo que em outro país é lícito. Por quê? Um país tem uma lei que proíbe essa ação, o outro não. É a mesma ação, mas com duas consequências diferentes. O que faz a diferença? A lei.”1

“Um ponto crucial a ser lembrado é que, simplesmente porque uma coisa é lei não significa que seja boa. No início da América, a lei exigia que as pessoas devolvessem escravos fugitivos aos seus senhores. Era a lei. No entanto, estava longe de ser uma lei justa. Porém, no caso da lei de Deus, sabemos que ela reflete Seu caráter amoroso. Por isso, temos as palavras de Paulo de que a lei é santa e boa. O que mais ela poderia ser, considerando quem a criou?”1

“2. Que significado existe no mandamento que Paulo menciona em Romanos 7:7 para provar seu ensinamento sobre a lei? Por que ele não escolheu outro mandamento, como ‘Não furtarás’?”1 “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.” (Romanos 7:7 RA)2. A cobiça é um pecado que nasce e se manifesta, muitas vezes, de forma imperceptível, ao salientar o mandamento “não cobiçaras” Paulo enfatiza a importância da lei ao mencioná-lo, se assim não fosse muitos talvez, não considerassem sua existência.

“Talvez Paulo tenha usado esse mandamento específico, em lugar de alguns dos outros, porque não parece tão óbvio que a cobiça seja pecado. Muitas pessoas podem não acreditar que a cobiça seja um erro. Homicídio e furto, sim. Geralmente, nem precisamos dos Dez Mandamentos para saber isso. Mas, e a cobiça? Assim, esse mandamento é um exemplo perfeito para revelar que é a lei que nos mostra o pecado. Caso contrário, não poderíamos saber que a cobiça é algo errado.”

“Já leu o livro? Leia e conheça histórias de vidas transformadas.”1

Domingo, 25 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

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