Natureza divina de Cristo – Parte 1
Lições da Bíblia
“A divindade de Cristo é o fundamento da nossa fé. Um ser humano jamais poderia ser nosso salvador, não importando quão extraordinária sua vida tenha sido. Ao longo do Novo Testamento, temos evidência de Sua divindade. Focalizaremos o que o próprio Jesus ensinou sobre esse assunto.”1
“Em primeiro lugar, para Jesus não era uma questão simples explicar quem Ele era. A missão do Salvador exigia tornar conhecido que Ele era o Messias, Deus encarnado. No entanto, não há registro de alguma declaração pública Sua dizendo: ‘Eu Sou Deus’ ou ‘Eu Sou o Messias’. Se Ele tivesse feito isso, Sua vida poderia ter sido abreviada. Por isso, Ele preferiu dar a entender Sua natureza divina e, indiretamente, levou Seus ouvintes a conhecer Sua divindade.”1
“Enquanto Jesus gradualmente revelava Sua natureza divina, a maioria de Seus ouvintes O compreendia, mas Se recusava a aceitar Sua alegação, porque ela não se encaixava com suas ideias sobre o Messias. Isso é evidente pela sua pergunta: ‘Até quando nos deixará em suspense? Se é você o Cristo, diga-nos abertamente’ (Jo 10:24, NVI). Infelizmente, o contexto mostra que a pergunta não foi sincera.”1
“Como vimos ontem, Jesus fez muitas referências ao Seu relacionamento com o Pai. Esse foi um dos métodos que Ele usou para revelar Sua divindade. Muitos entenderam claramente que, quando Ele disse que Deus é Seu Pai, Ele estava fazendo-Se igual a Deus (Jo 5:18).”1
“3. Leia Lucas 5:17-26. De que maneira muito poderosa Jesus revelou Sua divindade, sem dizer isso abertamente?” “17 Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar. 18 Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus. 19 E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus. 20 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados. 21 E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? 22 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração? 23 Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda? 24 Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa. 25 Imediatamente, se levantou diante deles e, tomando o leito em que permanecera deitado, voltou para casa, glorificando a Deus. 26 Todos ficaram atônitos, davam glória a Deus e, possuídos de temor, diziam: Hoje, vimos prodígios.” (Lucas 5:17-26 RA)2. Ao curar e perdoar pecados.
"’Nada menos que o poder criador era necessário para restituir a saúde àquele corpo decadente. A mesma voz que comunicou vida ao homem criado do pó da terra, transmitiu-a ao moribundo paralítico’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 269, 270).”1
“Jesus reivindicou a prerrogativa divina de perdoar pecados. Ele também disse que ‘Se assentará no trono da Sua glória’ (Mt 25:31) a julgar todas as nações, decidindo o destino eterno de cada pessoa, algo que repousa unicamente na autoridade de Deus. Que mais Ele poderia ter feito aqui na Terra para revelar quem Ele realmente era?”1
Acaso, os insensíveis líderes judeus não deviam ser os guardiões espirituais do povo? Como podemos ter certeza de que não estamos nos tornando duros de coração?
Terça-feira 08 de julho de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. Ensino de Jesus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 477, Jul. Ago. Set. 2014. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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