O exilado

1. Leia Isaías 39:5-7 e Daniel 1:1, 2. Qual é a relação entre essas passagens?1 “5 Então, disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR dos Exércitos: 6 Eis que virão dias em que tudo quanto houver em tua casa, com o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para a Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR. 7 Dos teus próprios filhos, que tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei da Babilônia.” (Isaías 39:5-7 ARA)2. “1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. 2 O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus.” (Daniel 1:1, 2 ARA)2. “Daniel relata o cumprimento da predição feita por Isaías, que já dizia que jovens israelitas seriam levados cativos para o palácio do rei da Babilônia.1

“Daniel, cujo nome significa ‘Deus é meu Juiz’, foi forçado a marchar da cidade de Jerusalém, que havia sido derrotada, até a capital babilônica. O livro de Daniel dá vislumbres de sua vida nas cortes da Babilônia e da Pérsia. Após três anos de ‘educação’ em Babilônia, Daniel foi empregado como funcionário civil e conselheiro real. Pelo poder de Deus, ele se elevou acima do status normal de um cativo e se tornou um missionário de alta posição em duas superpotências.”1

“O livro de Daniel é mais do que um tesouro da literatura profética. O leitor encontra nele alguns dos desafios que os hebreus enfrentaram ao viver numa cultura estrangeira que não dava nenhum apoio aparente à sua lealdade ao Deus de Israel e, às vezes, era abertamente hostil. O livro também pinta um belo quadro de homens que aprenderam a viver sua dedicação à verdade na ausência do templo, do sacerdócio e dos sacrifícios.”1

2. Leia Daniel 1:8-13; 5:12; 6:4; 9:3-19. O que esses textos dizem sobre os aspectos do caráter de Daniel que o tornaram um grande missionário?1 “8 Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se. 9 Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos. 10 Disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; por que, pois, veria ele o vosso rosto mais abatido do que o dos outros jovens da vossa idade? Assim, poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei. 11 Então, disse Daniel ao cozinheiro-chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias: 12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber. 13 Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei; e, segundo vires, age com os teus servos.” (Daniel 1:8-13 ARA)2; “porquanto espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis se acharam neste Daniel, a quem o rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, e ele dará a interpretação.” (Daniel 5:12 ARA)2; “Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.” (Daniel 6:4 ARA)2; “3 Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza. 4 Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; 5 temos pecado e cometido iniqüidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; 6 e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. 7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha, como hoje se vê; aos homens de Judá, os moradores de Jerusalém, todo o Israel, quer os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que cometeram contra ti. 8 Ó SENHOR, a nós pertence o corar de vergonha, aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti. 9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos temos rebelado contra ele 10 e não obedecemos à voz do SENHOR, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas. 11 Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição e as imprecações que estão escritas na Lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós, porque temos pecado contra ti. 12 Ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, e fez vir sobre nós grande mal, porquanto nunca, debaixo de todo o céu, aconteceu o que se deu em Jerusalém. 13 Como está escrito na Lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não temos implorado o favor do SENHOR, nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqüidades e nos aplicarmos à tua verdade. 14 Por isso, o SENHOR cuidou em trazer sobre nós o mal e o fez vir sobre nós; pois justo é o SENHOR, nosso Deus, em todas as suas obras que faz, pois não obedecemos à sua voz. 15 Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome, como hoje se vê, temos pecado e procedido perversamente. 16 Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte, porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniqüidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos os que estão em redor de nós. 17 Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o rosto, por amor do Senhor. 18 Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. 19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.” (Daniel 9:3-19 ARA)2. “Daniel tomou a firme decisão de permanecer leal aos princípios de Deus. Era conhecido por seu espírito excelente, conhecimento, inteligência, fidelidade e integridade absolutas. Sua atitude foi colocar-se como participante do pecado da nação, e não como alguém superior.1

“‘Toda instituição que traz sobre si o nome ‘Adventista do Sétimo Dia’ deve ser para o mundo o que José representou para o Egito, ou o que Daniel e seus companheiros significaram para Babilônia. Sob a providência de Deus, esses homens foram conduzidos cativos, a fim de poder levar às nações pagãs o conhecimento do verdadeiro Deus. Deviam ser representantes de Deus em nosso mundo. Não deveriam estabelecer nenhum compromisso com as nações idólatras com as quais entrassem em contato, mas precisavam permanecer leais à fé, considerando como especial honra o nome de adoradores do Deus que criou os Céus e a Terra’ (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 153).”1

“Teria sido fácil para Daniel fazer concessões, especialmente nas circunstâncias em que se encontrava? Temos apresentado desculpas esfarrapadas para fazer concessões, ao contrário da atitude de Daniel?”1

Domingo, 26 de julho de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.00

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Missionários. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 481, Jul. Ago. Set. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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