Decreto de morte
Lições da Bíblia
“Édifícil hoje, como foi também para pessoas de várias culturas
ao longo dos séculos, entender os costumes e tradições do antigo Império Persa,
onde se desenrolou a história de Ester. Porém, uma coisa é certa: o Senhor tinha
usado esse império para o cumprimento das promessas da aliança feitas à nação de
Israel, as quais foram apresentadas desde o tempo de Abraão (ver Gn 12:1-3; Is
45:1; 2Cr 36:23).”
“Ester, jovem judia, foi elevada à posição de rainha. Embora
sua ascensão tenha ocorrido por um caminho bem diferente do que ocorreu com José
no Egito ou Daniel em Babilônia, ela estava exatamente onde o Senhor desejava
que estivesse (assim como José e Daniel), e foi usada por Deus de uma forma
poderosa, que ilustra como o tema do grande conflito pode se desenrolar na
História.”1
“4. Leia Ester
3:8-11. Considerando os planos de Deus para o povo judeu,
especialmente em relação à vinda do Messias, que consequências o sucesso desse
decreto traria?”1 “8 Então, disse Hamã
ao rei Assuero: Existe espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias
do teu reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que
não cumpre as do rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo. 9 Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam
mortos, e, nas próprias mãos dos que executarem a obra, eu pesarei dez
mil talentos de prata para que entrem nos tesouros do rei. 10
Então, o rei tirou da mão o seu anel, deu-o a Hamã,
filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus, 11 e lhe disse: Essa prata seja tua, como também esse povo,
para fazeres dele o que melhor for de teu agrado.” (Ester 3:8-11
ARA)2. “Esse decreto permitia executar todos os judeus espalhados
pelo império. O povo de Deus seria eliminado e consequentemente não haveria o
Messias.”1
“‘Mal imaginava o rei os vastos resultados que teriam
acompanhado a completa execução desse decreto. O próprio Satanás, o instigador
oculto desse plano, estava procurando livrar a Terra dos que preservavam o
conhecimento do verdadeiro Deus’ (Ellen G. White, Profetas e Reis, p.
600, 601). Desse mesmo povo, também, viria o Salvador do mundo.”1
“É interessante o fato de que a questão teve início em torno da
adoração (Et 3:5, 8), e o fato de que um grupo distinto de pessoas se recusou a
seguir as leis e os costumes dos que estavam no poder. Embora o contexto seja
diferente no fim dos tempos, a realidade por trás dele ainda é a mesma: o grande
conflito entre Cristo e Satanás. Os que procurarem ser fiéis a Deus enfrentarão
algo semelhante ao que os judeus enfrentaram nessa história. Já fomos advertidos
de que, nas cenas finais da história da Terra, sairá o decreto declarando que
devem ‘morrer quantos não [adorarem] a imagem da
besta’ (Ap 13:15). O que aprendemos com a História deve fortalecer nossa
fé para enfrentar os perigos do futuro.”1
“Por que temos a tendência de desconfiar dos que são
diferentes? Por que as poderosas verdades da criação e da redenção, que revelam
o valor de cada ser humano, deveriam mostrar o quanto é errada essa atitude?
Como limpar o coração dessa tendência errônea?”1
Quarta-feira, 27 e janeiro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se pref//8ça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar. 2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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