Ausência de frutos
Lições da Bíblia
“Apurificação do templo foi um ato de compaixão da parte de
Jesus. A comercialização estava ocorrendo no pátio dos gentios, e Jesus desejava
que Sua casa fosse um lugar de oração e adoração para todos os
povos.”1
“Mas a purificação também foi um ato de juízo. Os sacerdotes
que administravam o templo haviam desperdiçado sua chance de abençoar todos os
povos, e o dia do juízo para eles estava próximo. Se, depois de tudo que Jesus
havia feito para revelar Seu chamado divino, aqueles homens ainda se recusavam a
aceitá-Lo, que mais poderia acontecer senão a colheita dos resultados de suas
próprias escolhas lamentáveis?”1
“3. Leia Mateus
21:18-22. Que relação existe entre o ato de Jesus, de
amaldiçoar a figueira, e Sua purificação do templo?”1
“18 Cedo de manhã, ao voltar para a cidade,
teve fome; 19 e, vendo uma figueira à beira
do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe:
Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.
20 Vendo isto os discípulos, admiraram-se e
exclamaram: Como secou depressa a figueira! 21 Jesus,
porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes,
não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte
disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; 22 e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.”
(Mateus 21:18-22 ARA)2.
“A figueira representava os religiosos judeus nos dias de
Jesus, secos e sem vida espiritual. Deus esperou por muito tempo que eles dessem
fruto, mas finalmente, com a purificação do templo, mostrou que eles preferiram
a maldição da incredulidade e suas terríveis consequências.”1
“Jesus amaldiçoou a figueira como uma parábola dramatizada a
respeito dos muitos líderes da nação judaica que estavam finalmente e
irrevogavelmente colhendo o que haviam plantado. Porém, devemos nos lembrar de
que essa parábola não estava se referindo a todos os líderes religiosos. Muitos,
na verdade, chegaram a exercer fé em Jesus como o Messias. ‘Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o
número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé’ (At
6:7). Contudo, assim como a figueira não deu frutos, o mesmo ocorreu com o
ministério do templo, que logo ficaria vazio.”1
“Esse ato e as duras palavras de Jesus devem ter representado
um grande choque para os discípulos, que ainda estavam tentando entender as
lições de compaixão e inclusão que Jesus revelou em Seu ministério. Tratava-se
do mesmo Jesus que tinha vindo, não para julgar o mundo, mas para salvá-lo; o
mesmo que havia afirmado: ‘o Filho do Homem não veio para
destruir as almas dos homens, mas para salvá-las’ (Lc 9:56). Cada palavra
e cada ato em Seu ministério foram devotados a restaurar a humanidade caída, a
indicar às pessoas a esperança e a promessa de uma nova vida nEle. Assim, o fato
de Ele ter agido e falado de maneira tão dura e decisiva os surpreendeu. Essa
foi a razão pela qual Mateus escreveu que os discípulos ‘admiraram-se’ do que
Ele havia feito.”1
“Mais cedo ou mais tarde as pessoas costumam rejeitar a
misericórdia e a graça de Deus (ver Gn 6:13; 15:16; 19:24; Ap 22:11). Por que é
tão importante que deixemos esse tipo de julgamento com Deus, e nunca o façamos
nós mesmos, seja a respeito dos outros ou a respeito de nós
mesmos?”1
“Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo
de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os
farei perecer juntamente com a terra.” (Gênesis 6:13 ARA)2.
“Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu
ainda a medida da iniqüidade dos amorreus.” (Gênesis 15:16
ARA)2. “Então, fez o SENHOR chover enxofre e
fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra.” (Gênesis 19:24
ARA)2. “Continue o injusto fazendo injustiça,
continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e
o santo continue a santificar-se.” (Apocalipse 22:11 ARA)2.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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