O conflito do cristão
Lições da Bíblia
“3. ‘Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam’ (Gl 5:17, NVI; veja também Rm 7:14-24). Você tem experimentado a realidade difícil e dolorosa dessas palavras?”1
Romanos (7:14-24 ARA)2: “14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. 15 Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. 16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. 20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. 21 Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. 22 Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; 23 mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. 24 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”.
“A luta que Paulo descreveu não é a luta de todo ser humano. Ela se refere especificamente ao ‘cabo de guerra’ interior que existe no cristão. Visto que os seres humanos nascem em harmonia com os desejos da carne (Rm 8:7), é somente quando nascemos de novo pelo Espírito que um conflito espiritual realmente começa a surgir (Jo 3:6). Isso não significa que os não-cristãos nunca experimentam conflitos morais; eles certamente os vivenciam. Mas, mesmo esse conflito, em última análise, é resultado da atuação do Espírito. A luta do cristão, no entanto, assume nova dimensão, porque o cristão tem duas naturezas que estão em guerra entre si: a carne e o Espírito.”1
“Ao longo da história, os cristãos têm desejado alívio para essa luta. Alguns têm procurado pôr fim ao conflito se retirando da sociedade, enquanto outros têm afirmado que a natureza pecaminosa pode ser erradicada por algum ato da graça de Deus. Ambas as tentativas estão equivocadas. Embora certamente possamos subjugar os desejos da carne pelo poder do Espírito, o conflito continuará de várias maneiras, até que recebamos um novo corpo na segunda vinda de Jesus. Fugir da sociedade não ajuda porque, não importa aonde formos, levaremos a luta conosco até a morte ou até a volta de Cristo.”1
“Quando Paulo escreveu, em Romanos 7, sobre o conflito interior nos cristãos como que impedindo-os de fazer o que quisessem, ele estava enfatizando a total extensão desse conflito. Visto que possuímos duas naturezas, estamos literalmente dos dois lados da batalha ao mesmo tempo. Nossa natureza espiritual deseja o que é espiritual e detesta o que é carnal. Nossa natureza carnal, no entanto, anseia as coisas da carne e se opõe ao que é espiritual. Sendo a mente convertida, por si mesma, muito fraca para resistir à carne, a única esperança que temos de subjugar a carne é tomar uma decisão diária de nos colocar ao lado do Espírito, contra nossa natureza pecaminosa. Por isso Paulo insistiu tanto em que os cristãos decidissem andar no Espírito.”1
“Com base em sua experiência da batalha entre essas duas naturezas, qual conselho você daria para um cristão que esteja tentando resolver essa luta interminável contra si mesmo?”1
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Segunda-feira, 11 de setembro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999
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