Uma nova Terra para os remidos

Lições da Bíblia
“‘Eis que Eu crio novos céus e nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas’ (Is 65:17). Isaías e João (Ap 21:1) tiveram uma visão da nova Terra prometida aos salvos.
5 Considere a descrição da Nova Jerusalém, em Apocalipse 21:2, 9-27. O que esses textos sugerem sobre a unidade e harmonia que existirão ali?
Apocalipse (21:2, 9-27 ARA)2: “2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. […] 9 Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; 10 e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, 11 a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. 12 Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. 13 Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. 14 A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15 Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. 16 A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. 17 Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo. 18 A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido. 19 Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; 20 o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista. 21 As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. 22 Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. 23 A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. 25 As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. 26 E lhe trarão a glória e a honra das nações. 27 Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.
6 Leia Apocalipse 22:1-5. O rio da água da vida que flui do trono de Deus e a árvore da vida que se estende sobre ele são duas outras características importantes da nova cidade. Qual será o propósito deles na nova Terra? Assinale ‘V’ para verdadeiro ou ‘F’ para falso:
Apocalipse (22:1-5 ARA)2: “1 Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. 3 Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, 4 contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. 5 Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.
A (  ) A árvore da vida servirá para enfeitar a cidade.
B (  ) As folhas da árvore da vida servirão para a cura das nações.
Resposta sugestiva: Alternativa B.
“A árvore da vida, à qual Adão perdeu o acesso mediante sua transgressão (Gn 3:22-24), será restaurada por Cristo na Nova Jerusalém. O acesso a essa árvore é uma das promessas aos vencedores (Ap 2:7). O fato de que ela produz doze espécies de frutos, uma nova espécie a cada mês, sugere uma razão para a profecia de Isaías sobre a nova Terra: ‘De uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor’ (Is 66:23). A referência à ‘cura das nações’ também ressalta a intenção de Deus de remover todas as barreiras entre os povos e de restaurar a humanidade ao seu propósito original: restaurar todos povos, tribos e nações em uma família indivisível, vivendo em harmonia e paz, unida para glorificar a Deus.”1
“‘A cura das nações’ se refere figurativamente à remoção das barreiras nacionais e linguísticas e separação […]. As folhas da árvore da vida curarão a ruptura entre as nações. As nações não mais serão ‘gentílicas’, mas estarão unidas em uma só família como o verdadeiro povo de Deus (compare com 21:24-26). O que Miqueias previu séculos antes será cumprido: ‘Nenhuma nação erguerá a espada contra outra, e não aprenderão mais a guerra. Todo homem poderá sentar-se debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e ninguém o incomodará’ (Mq 4:3, 4, NVI; compare com Is 2:4). Nas margens do rio da água da vida, os remidos convidarão ‘seu próximo para assentar-se’ (Zc 3:10) com eles debaixo da árvore da vida. A propriedade curativa das folhas da árvore cicatrizará as feridas – étnicas, tribais ou linguísticas – que têm dividido a humanidade por anos’ (Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, p. 593).”
Quarta-feira, 26 de dezembro de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Unidade em Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 494, out. nov. dez. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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