A identificação da besta escarlate

Lições da Bíblia
“Em Apocalipse 17:3, a besta escarlate é descrita em termos semelhantes aos da besta do mar do capítulo 13, que fez guerra contra o povo de Deus e o venceu (Ap 13:5-7). Esse período de perseguição levou a mulher pura a fugir para o deserto durante o tempo profético dos 1.260 dias/anos, de 538 d.C. a 1798 d.C. (Ap 12:13, 14). Embora vivam em uma era de ecumenismo, os protestantes ainda fariam bem em lembrar a terrível perseguição do passado, pois, de acordo com a profecia, algo semelhante, porém pior, acontecerá novamente.”1
“5. Leia Apocalipse 17:8. Compare o estilo de palavras desse versículo com o de Apocalipse 13:8. Como Apocalipse 13:3 esclarece as três fases da existência e atuação da besta?”1
Apocalipse (17:8 ARA)2: “a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.
Apocalipse (13:8 ARA)2: “e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse (13:3 ARA)2: “Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;
“A besta escarlate é identificada como a que ‘era e não é’, mas que ‘está para emergir do abismo e caminha para a destruição’ (Ap 17:8). Essa frase constituída de três partes é, antes de tudo, uma contrafação do nome divino, Yahweh: Aquele ‘que é, que era e que há de vir’ (Ap 1:4; 4:8). Além disso, ela indica as três fases de existência da besta:”1
“(1) A besta ‘era’. Ela existiu no passado. Suas atividades anteriores continuaram durante o período profético de 42 meses, também conhecidos como 1.260 dias/anos (veja Ap 13:5 [‘Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;’]2 e o estudo do domingo na lição 9).”1
“(2) ‘Não é’. Com sua ferida mortal (veja Ap 13:3 [‘Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;’]2), a besta deixou de existir, pelo menos como perseguidora, em 1798. Ela desapareceu por algum tempo da cena mundial; no entanto, sobreviveu […].”1
“(3) Finalmente, com a cura da ferida mortal, a besta ressurgirá recuperando seu poder e exercendo-o com toda a fúria satânica.”1
“Em Apocalipse 17, descreve-se a besta de Apocalipse 13:1 a 8 no período da cura de sua ferida mortal. A prostituta, Babilônia, se assenta sobre essa besta que ressurgiu. Mais uma vez, haverá uma breve união da religião com a política, assim como existiu na Idade Média, e a perseguição ocorrerá novamente.”1
“‘Levante-se a oposição, de novo exerçam domínio o fanatismo a intolerância, acenda­se a perseguição, e os não sinceros e hipócritas vacilarão, renunciando a fé; mas o verdadeiro cristão permanecerá firme como uma rocha, tornando-se mais forte a sua fé, e sua esperança mais viva do que nos dias da prosperidade’ (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 602). Qual deve ser nossa experiência cristã antes que os eventos finais ocorram?”1
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Terça-feira, 19 de março de 2019. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 495, jan. fev. mar. 2019. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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