Cântico de Maria

Lições da Bíblia
“Imagine a cena: Maria tinha recebido uma mensagem do anjo Gabriel alguns dias antes. Ele havia dito que ela seria a mãe de Jesus, o Filho do Altíssimo. Ela ainda não havia contado a ninguém, mas foi visitar Isabel, sua parente mais velha, que também estava esperando um bebê. Com discernimento espiritual, Isabel reconheceu a novidade de Maria antes mesmo que ela tivesse a chance de dizer qualquer coisa e, juntas, elas celebraram as promessas e a bondade de Deus.”1
“1. Leia Lucas 1:46-55. Observe a mistura de louvores entre o que se referia apenas a Maria – ‘o Poderoso me fez grandes coisas’ (Lc 1:49) – até o aspecto mais geral. Por que nosso louvor e adoração a Deus devem incluir uma ênfase tanto pessoal quanto geral?”1
Lucas (1:46-55 ARA)2: (46-48) “46 Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, 48 porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,” (49-55) “49 porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome. 50 A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. 51 Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.52 Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes.53 Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. 54 Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia 55 a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.
“Essa notável canção poderia se encaixar bem entre os salmos ou escritos dos profetas hebreus. Maria estava transbordando com um sentimento de admiração e gratidão a Deus. Ela evidentemente via a atuação de Deus em sua vida, mas também estava bem ciente das implicações maiores do plano de Deus para sua nação e para a humanidade.”1
“Porém, no entendimento de Maria, Deus não era somente poderoso e digno de louvor, mas também misericordioso e, aparentemente, revelava uma consideração especial pelos humildes, oprimidos e pobres. O anjo havia acabado de ir embora após anunciar as ‘boas-novas’ do iminente nascimento de Jesus a Maria, e ela já estava cantando o seguinte: ‘[O Senhor] derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos’ (Lc 1:52, 53).”1
“Logo no início da história da vida de Jesus na Terra, Ele foi apresentado como um governante
veja Lc 1:43 [‘E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?’]),
mas um governante de um reino diferente. Conforme muitos comentaristas descreveram, o reino de Deus a ser inaugurado e estabelecido por Jesus era um ‘reino invertido’ quando comparado à ordem social comum dos reinos deste mundo. Nas descrições do reino de Jesus, os poderosos e ricos deste mundo eram os menores, e os pobres e oprimidos eram libertados, satisfeitos e elevados.”1
“Se a igreja deve ser uma expressão do reino de Deus, ela desempenha bem sua função de exemplificar o ‘reino invertido’ descrito por Maria? Como algo assim poderia ser manifestado, sem que sejamos injustos com os ricos e poderosos, que também são recebedores do amor de Cristo?”1
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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