Promessas, promessas… (Êx 19:8)
Lições da Bíblia1
À primeira vista, tudo parecia bem. O Senhor tinha livrado Seu povo, oferecido a ele as promessas da aliança e ele havia concordado em fazer tudo o que o Senhor lhe havia ordenado. Era um negócio de sucesso, certo?
7. Qual foi a resposta de Israel à aliança? Rm 9:31, 32; 10:3; Hb 4:1, 2
Rm 9:31, 32 (ARA)2: “31 e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. 32 Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,”
Rm 10:3 (ARA)2: “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.”
Hb 4:1, 2 (ARA)2: “1 Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado. 2 Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram.”
Em tudo o que Deus nos pede para fazer, nosso relacionamento com Ele deve ser fundamentado na fé, que apresenta o fundamento sobre o qual as obras se desenvolvem. As obras em si mesmas – por mais puros que sejam seus motivos, por mais sinceras e numerosas que sejam – não podem nos tornar aceitáveis aos olhos de um Deus santo. Não podiam no tempo de Israel e também não podem em nossos dias.
8. Se a Bíblia repetidamente enfatiza as obras, por que elas não podem nos tornar aceitáveis aos olhos de Deus? Is 53:6; 64:6; Rm 3:23
Is 53:6 (ARA)2: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”
Is 64:6 (ARA)2: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam.”
Rm 3:23 (ARA)2: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,”
Infelizmente, o povo hebreu acreditava que a obediência havia se tornado o meio de sua salvação, não o resultado da salvação. Ele buscou a justiça em sua obediência à lei, não a justiça de Deus, que vem pela fé. A aliança do Sinai – apesar de ter vindo com um conjunto muito mais detalhado de instruções e leis – foi concebida como uma aliança de graça tanto quanto todas as outras alianças anteriores. Essa graça, concedida livremente, provoca uma transformação no coração que leva à obediência. Evidentemente, o problema não era a tentativa do povo de obedecer (a aliança exigia que eles obedecessem); o problema era o tipo de “obediência” que ele prestava, que realmente não era mesmo obediência, como mostrou a história subsequente da nação.
Leia com atenção Romanos 10:3, especialmente a última parte. Que argumento Paulo apresentou ali? O que acontece com as pessoas que buscam estabelecer sua própria justiça? Por que essa tentativa leva inevitavelmente ao pecado, injustiça e rebelião? Examinemos a nossa vida. Não estamos em perigo de fazer a mesma coisa?
Quinta-feira, 13 de maio de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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