Declarações sob tensão

 Lições da Bíblia1

O mundo criado pelo Senhor era perfeito (Gn 1:31). A morte era desconhecida para Adão e Eva. Nesse contexto, Deus advertiu: “De toda árvore do jardim você pode comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal você não deve comer; porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá” (Gn 2:16, 17).

1. Gênesis 2:16, 17 mostra a existência do livre-arbítrio no Éden? Caso não pudessem escolher livremente, por que Deus os teria advertido?

Gênesis 2:16, 17 (ARA)2: “16 E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

Algum tempo depois dessa advertência divina, Satanás assumiu a forma de uma serpente e também entrou no Éden. Eva viu a serpente comer alegremente o fruto proibido e não morrer. “Ele próprio havia comido do fruto proibido” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 30), e nada lhe aconteceu.

2. Leia Gênesis 3:1-4. Imagine-se no lugar de Eva. Por que essas palavras poderiam ter soado convincentes?

Gênesis 3:1-4 (ARA)2: “1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.

Da perspectiva da lógica humana, o argumento da serpente soou muito mais convincente do que a Palavra de Deus. Primeiro, não havia evidência no mundo natural, até aquele momento, da existência do pecado e da morte. Segundo, a serpente estava comendo o fruto proibido e o apreciava. Então, por que Eva deveria se conter para não fazer o mesmo? A ordem de Deus parecia ser restritiva demais e sem sentido.

Infelizmente, ao decidir entre as duas declarações conflitantes, Eva ignorou três princípios básicos: (1) a razão humana nem sempre é a maneira mais segura para se avaliar questões espirituais; (2) a Palavra de Deus pode parecer ilógica e sem sentido para nós, mas é sempre correta e confiável; e (3) há coisas que não são más nem erradas em si mesmas, mas Deus as escolheu como testes de obediência.

Devemos estar cientes de que a experiência de Eva não é caso único. Todos os dias precisamos decidir entre a Palavra de Deus (que pode ser impopular) e os apelos sedutores de nossa cultura. Nossa escolha terá consequências eternas.

De que modo o claro ensino da Bíblia entra em conflito com os caminhos do mundo?

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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