A segunda morte

 Lições da Bíblia1

Deus está conduzindo a história humana em direção ao seu clímax no tempo do fim. No final do milênio, todos os ímpios mortos serão ressuscitados para receber a sentença punitiva final (Ap 20:5, 11-15). Então, quando todo o processo do juízo estiver concluído e nada mais puder ser acrescentado a ele, os ímpios reconhecerão a justiça de Deus. “Diante de todos os fatos do grande conflito, tanto os fiéis quanto os rebeldes de todo o Universo declaram de comum acordo: ‘Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações’” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 555).

5. Leia Malaquias 4:1; Apocalipse 20:14, 15 e 21:8. Qual será a eficácia do “lago de fogo” e da “segunda morte” no sentido de eliminar completamente o pecado e os que se apegam a ele?

Malaquias 4:1 (ARA)2: “Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.

Apocalipse 20:14, 15 (ARA)2: “14 Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. 15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

Apocalipse 21:8 (ARA)2: “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

A destruição final de Satanás e seus anjos e de todos os ímpios purificará o Universo do pecado e de suas consequências. E, contudo, mesmo a destruição final dos ímpios é um ato de amor de Deus, não apenas pelos santos, mas também pelos próprios ímpios. Eles preferem morrer a viver na presença de Deus, que é um “fogo consumidor” para o pecado (Hb 12:29).

“Almejariam fugir daquele santo lugar. Receberiam alegremente a destruição, para que pudessem se esconder da face Daquele que morreu para redimi-los. O destino dos ímpios é determinado por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é fruto da própria decisão deles e será um ato de justiça e misericórdia da parte de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 453).

Assim, a aniquilação final do pecado e dos pecadores – em contraste com a teoria antibíblica do sofrimento eterno no inferno – é uma punição justa e proporcional para o mal cometido. Ela também confirma que o pecado teve um começo e terá um fim. Então, todo o Universo retornará à perfeição original, antes que o pecado, o mal e a desobediência surgissem misteriosamente e sem nenhuma justificativa.

Louvado seja o Senhor porque Ele, como nosso “reto Juiz” (2Tm 4:8), tomará a decisão justa de conceder imortalidade aos justos e destruição eterna aos ímpios.

O que há de errado com a ideia de que Deus salva a todos no final? É uma má ideia?

Quinta-feira, 22 de dezembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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