Babilônia: o centro da adoração ao Sol

 Lições da Bíblia1

A adoração ao Sol era notável no Egito, Assíria, Pérsia e certamente na Babilônia. Em seu livro The Worship of Nature, James G. Frazer faz esta observação: “Na antiga Babilônia, o Sol era adorado desde tempos imemoriais” (London: Macmillan and Co., 1926, v. 1, p. 529), Pode ser surpreendente, mas algumas vezes a adoração babilônica ao Sol influenciou a adoração por parte do povo de Deus no AT.

5. O que os profetas escreveram sobre a influência da adoração ao Sol em Israel e em Judá? Ez 8:16; 2Rs 23:5, 11; Rm 1:25

Ez 8:16 (ARA)2: “Levou-me para o átrio de dentro da Casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor e com o rosto para o oriente; adoravam o sol, virados para o oriente.

2Rs 23:5, 11 (ARA)2: “5 Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus. 11 Também tirou os cavalos que os reis de Judá tinham dedicado ao sol, à entrada da Casa do Senhor, perto da câmara de Natã-Meleque, o camareiro, a qual ficava no átrio; e os carros do sol queimou.”

Rm 1:25 (ARA)2: “pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!

Ezequiel, contemporâneo de Daniel, retratou pessoas de costas para o templo do Senhor e virados para o leste, adorando o Sol, em vez de adorar o Criador do Sol.

Em Apocalipse 17, João descreveu um tempo em que os princípios da Babilônia, incluindo a adoração ao Sol, entrariam na igreja durante uma era de concessões. A conversão inesperada de Constantino, no início do 4º século, causou alegria ao Império Romano. Constantino era inclinado a adorar o Sol. Edward Gibbon, renomado historiador, escreveu: “O Sol era universalmente celebrado como o guia invencível e o protetor de Constantino” (The History of the Decline and Fall of the Roman Empire [London: J. O. Robinson & Co, Ltd., 1830], p. 12). Em 321 d.C., Constantino aprovou a primeira “lei dominical”, que dizia: “No venerável dia do Sol, que os Magistrados e as pessoas que residem nas cidades descansem, e que todos os estabelecimentos sejam fechados” (Edict of Constantine, 321 d.C). Essa lei não impôs a observância dominical a todos os súditos de Constantino, mas fortaleceu a observância do domingo na mente da população.

Nas décadas seguintes, imperadores e papas continuaram, por meio de decretos estatais e concílios da igreja, a estabelecer o domingo como único dia de adoração, o qual permanece hoje para a maioria dos cristãos. Esse é um exemplo da verdade de que, não é porque a maioria acredita em algo, ou o pratica, que isso se torna o certo.

Observe a predominância da adoração dominical nas igrejas cristãs. O que isso nos ensina sobre como os enganos satânicos são difundidos? Novamente, assim como no caso do estado dos mortos, qual é a nossa única proteção?

Terça-feira, 30 de maio de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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