Páscoa
Lições da Bíblia1:
2. Por que é relevante que Josué tenha escolhido celebrar a Páscoa apesar da tarefa enorme e urgente de conquistar a Terra Prometida? Js 5:10; Êx 12:6; Lv 23:5; Nm 28:16; Dt 16:4, 6
Js 5:10 (NAA)2: Enquanto os filhos de Israel estavam acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó.
Êx 12:6 (NAA)2: Vocês guardarão o cordeiro até o décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o matará no crepúsculo da tarde.
Lv 23:5 (NAA)2: no primeiro mês, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor.
Nm 28:16 (NAA)2: No primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a Páscoa do Senhor.
Dt 16:4, 6 (NAA)2: 4 Durante os sete dias nenhum fermento deve ser encontrado com vocês, em todo o seu território. Também da carne do animal que vocês sacrificarem à tarde, no primeiro dia, nada deve ficar até a manhã seguinte. 5 Vocês não podem sacrificar a Páscoa em nenhuma das cidades que o Senhor, seu Deus, lhes dá, 6 a não ser no lugar que o Senhor, seu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu nome. Ali vocês devem oferecer o sacrifício da Páscoa à tarde, ao pôr do sol, na hora em que saíram do Egito.
A segunda atividade importante que antecedeu a conquista foi a celebração da Páscoa. Ela aconteceu na noite do décimo quarto dia do mês, em atenta conformidade com as instruções dadas por Deus. O significado simbólico da observância da Páscoa é especialmente enfatizado: os eventos no livro de Josué refletem aqueles do Êxodo. A Páscoa remete à noite da décima praga (Êx 12), quando o anjo do Senhor matou todos os primogênitos do Egito e poupou os israelitas. Em seguida, ocorreu a saída do Egito, a travessia do Mar Vermelho e a jornada pelo deserto.
Por outro lado, a história da segunda geração começou no deserto, continuou com a travessia do Jordão, envolveu a circuncisão e a celebração da Páscoa, e levou ao momento crucial em que outra intervenção miraculosa do Senhor era esperada contra os inimigos de Israel, os habitantes de Canaã. Junto com todos os atos anteriores, a celebração da Páscoa marcou o início de uma nova era na história de Israel.
Além disso, por meio do símbolo do cordeiro sacrifical, a Festa da Páscoa apontava para a redenção dos israelitas da escravidão egípcia. Contudo, também apontava para o seu cumprimento antitípico no Cordeiro de Deus, que nos resgatou da escravidão do pecado (Jo 1:29, 36; 1Co 5:7; 1Pe 1:18, 19). Na Ceia do Senhor, antes de Se oferecer como o sacrifício supremo, Jesus transformou a Páscoa em um memorial de Sua morte (Mt 26:26-29; 1Co 11:23-26).
No entanto, a Páscoa e a Ceia do Senhor sinalizam uma realidade ainda mais gloriosa: a multidão redimida entrando na Canaã celestial. No Apocalipse, João retrata esse evento antitípico de “travessia” como os 144 mil caminhando sobre o mar de vidro, que é o antítipo do Mar Vermelho e do rio Jordão, diante do trono de Deus (Ap 4:6; 7:9, 10). Eles celebrarão a antitípica Páscoa e a Ceia do Senhor durante as bodas do Cordeiro (Mt 26:29; Ap 19:9).
Mesmo quando não estamos celebrando a Ceia do Senhor, como podemos manter a realidade da cruz sempre diante de nós?
Segunda-feira, 10 de novembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
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