Leis e regulamentos judaicos.

Lições da Bíblia
 
“É conveniente classificar as leis do Antigo Testamento em várias categorias: (1) lei moral, (2) lei cerimonial, (3) direito civil, (4) estatutos e juízos e (5) leis de saúde. Em parte, essa classificação é artificial. Na realidade, algumas dessas categorias estão relacionadas, e existe considerável sobreposição. Os antigos não as viam como separadas e distintas.” 

Por exemplo, o livro de Levítico apresenta em seu capítulo 12 leis com relação ao parto, a circuncisão; no capítulo 16, a lei do dia da expiação, seus preparativos e ofertas; no capítulo 23, as leis sobre as festas religiosas, tais como, a páscoa e os pães asmos, as primícias, trombetas, tabernáculos. O livro apresenta leis específicas e exequíveis para um contexto e lugar. Entretanto a “[...] lei moral está resumida nos Dez Mandamentos (Êx 20:1-17). Essa lei resume os requisitos morais da humanidade. Esses dez preceitos são ampliados e aplicados em vários estatutos e juízos ao longo dos primeiros cinco livros da Bíblia. Essas amplificações mostram o que significava guardar a lei de Deus em várias situações. As leis civis não deixam de estar relacionadas. Elas também estão baseadas na lei moral. Definem o relacionamento de um cidadão com as autoridades civis e com seus concidadãos. Determinam as penalidades para várias infrações.” 

“Muitos há que procuram confundir estes dois sistemas, usando os textos que falam da lei cerimonial para provar que a lei moral foi abolida; mas isto é perversão das Escrituras. Ampla e clara é a distinção entre os dois sistemas. O cerimonial era constituído de símbolos que apontavam para Cristo, para o Seu sacrifício e sacerdócio. A lei ritual, com seus sacrifícios e ordenanças, devia ser cumprida pelos hebreus até que o tipo encontrasse o antítipo, na morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Então cessariam todas as ofertas sacrificais. Foi esta a lei que Cristo ‘tirou do meio de nós, cravando-a na cruz’. Col. 2:14. Mas, com referência à lei dos Dez Mandamentos, declara o salmista: ‘Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu.’ Sal. 119:89. E Cristo mesmo diz: ‘Não cuideis que vim destruir a lei. ... Em verdade vos digo’ - tornando a asserção tão expressiva quanto possível – ‘que até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.’ Mat. 5:17 e 18. Ele ensina aqui, não simplesmente o que os reclamos da lei tinham sido, e eram então, mas que tais reclamos se manterão enquanto durarem os céus e a Terra. A lei de Deus é tão imutável quanto o Seu trono. Ela manterá suas reivindicações em relação à humanidade, em todos os tempos.” (Ellen G. White, Patriarcas e profetas, p. 365). 

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