Os irmãos de José

Lições da Bíblia.
 
“Com muita frequência, surgem inveja e ciúmes entre aqueles com quem somos muito íntimos, e isso torna ainda mais devastador o potencial para graves consequências. Realmente, uma grande quantidade de agressões (físicas ou psicológicas) e inveja existe hoje dentro do círculo familiar e, frequentemente na raiz desse problema está a rivalidade entre os membros da família.” 

A inveja e o ciúme contaminaram os irmãos de José a ponto de tentarem matá-lo. “E dizia um ao outro: Vem lá o tal sonhador! Vinde, pois, agora, matemo-lo e lancemo-lo numa destas cisternas; e diremos: Um animal selvagem o comeu; e vejamos em que lhe darão os sonhos. Mas Rúben, ouvindo isso, livrou-o das mãos deles e disse: Não lhe tiremos a vida. Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cisterna que está no deserto, e não ponhais mão sobre ele; isto disse para o livrar deles, a fim de o restituir ao pai. Mas, logo que chegou José a seus irmãos, despiram-no da túnica, a túnica talar de mangas compridas que trazia. E, tomando-o, o lançaram na cisterna, vazia, sem água. [...] E, passando os mercadores midianitas, os irmãos de José o alçaram, e o tiraram da cisterna, e o venderam por vinte siclos de prata aos ismaelitas; estes levaram José ao Egito.” (Gn 37:19-24,28). 

“É difícil acreditar que esses irmãos pudessem ter sido tão cruéis. Eles também não pensaram no que suas ações fariam a seu pai. Sua inveja se tornou tão poderosa que prevaleceu não apenas sobre o bom senso, mas também sobre a decência e moralidade. Que lição poderosa deve ser para todos nós quanto ao perigo potencial dessa emoção! Não é de estranhar que haja um mandamento inteiro dedicado a nos advertir contra ela. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.’ (Ex 20:17).” 

“Além de toda a dor que suas ações provocaram sobre si mesmos e sobre seu pai, eles também temeram o que José lhes faria depois da morte de seu pai, Jacó. ‘Vendo os irmãos de José que seu pai estava morto, disseram: Porventura José nos odiará e nos retribuirá todo o mal que lhe fizemos.’ (Gn 50:15).” 

“Mas a atitude de José não podia ter sido mais nobre, pois ele disse: ‘Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus?’ (Gn 50:19). José entendeu que seu dever era perdoar os ofensores e confiar na misericórdia e justiça de Deus.” 

“A vida de José tem sido comparada com a vida de Cristo. A inveja moveu seus irmãos a vendê-lo como escravo; alguns sacerdotes e anciãos tinham inveja de Jesus, e essa inveja alimentou suas ações contra Ele. José foi vendido aos pagãos; Jesus foi vendido a Seus inimigos. José foi acusado falsamente e enviado para prisão por causa de sua virtude; Jesus foi acusado falsamente e rejeitado por causa de sua justiça. José demostrou nobre benevolência para com seus irmãos; Jesus também perdoou Seus inimigos. As más ações contra José, por fim, levaram para o bem; a mesma coisa aconteceu a Jesus, no sentido de que o mal feito contra Ele foi igualmente transformado em bem.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – segunda-feira 28 de fevereiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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