Graça barata e legalismo

Lições da Bíblia.

“Em toda a Bíblia, os escritores inspirados enfatizam a necessidade de obediência. Pensar que não importa o que fazemos, desde que Cristo esteja em nosso coração, é um engano. Se Cristo realmente vive em nosso coração, boas ações devem, necessariamente, ser o resultado. Ao mesmo tempo, não é menos fatal pensar que podemos ser salvos pelas nossas próprias obras de obediência. Paulo escreveu um relatório impressionante de sua vida, realizações e linhagem, antes de conhecer Jesus: ele foi circuncidado ao oitavo dia, era descendente de Israel, era fariseu, tinha zelo e era irrepreensível. Isso demonstra legalismo. Após sua conversão, ele chamou essas coisas de lixo, comparadas com o conhecimento de Cristo. Ele obteve justiça ao aceitar o manto da justiça de Cristo e queria se tornar como Ele.”

Em Filipenses 3:3-16, Paulo expressa a grande verdade da salvação pela fé e o que isso significa na vida de uma pessoa salva. Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne. Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.” (Filip. 3:3-16)

“Teologicamente, temos que fazer a diferença entre a justiça imputada de Cristo – a justiça que nos justifica – e a obra que o Espírito Santo faz em nós para nos transformar. Mas nunca devemos separá-las no contexto do que significa ser cristão. Precisamos das duas. Ter a primeira sem a segunda é como ter uma moeda com apenas um lado. Isso não existe.”

“A compreensão de que a obediência vem como um dom nos livra de duas valas: graça barata e legalismo. Primeiro, acreditaremos na importância de obedecer e, segundo, nossa obediência não será meritória, pois a teremos recebido como um dom. Somos tão dependentes de Cristo para obedecer à lei e ser santificados como somos para ser justificados e perdoados diante de Deus. O Senhor está mais do que disposto; Ele está ansioso, não só para nos justificar, mas para nos dar a vitória sobre o pecado e o eu. Como sempre, nossa vontade continua sendo o fator imprevisível: Quão dispostos estamos a Lhe entregar nosso eu, diariamente, ‘para O conhecer, e o poder da Sua ressurreição, e a comunhão dos Seus sofrimentos, conformando-[nos] com Ele na Sua morte’ (Fp 3:10)?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 31 de março de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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