Nossa habitação celestial

Lições da Bíblia.

Em 2 Coríntios 5:1-4, o apóstolo Paulo ressalta a esperança de podermos, “neste mundo de pecado, fraqueza e morte, o ser humano, (que se) angustia e geme, [...] ser revestido pela vida.” “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” (2 Cor. 5:1-4).

“Enquanto estamos neste mundo, neste corpo, nesta ‘casa’, estamos gemendo (uma palavra que também significa ‘suspirar profundamente’). Quem não tem gemido, enquanto está em sua ‘casa terrestre’, que é nosso corpo atual? Estude o capítulo anterior (2Co 4), que fala das aflições que os seguidores de Jesus encontram em sua existência. Depois de ter falado sobre isso Paulo menciona o texto de hoje.”

“Evidentemente, gememos, sofremos e morremos. Mas essa não é a história completa. Temos a promessa de ser revestidos em ‘nossa habitação celestial’”.

Paulo utiliza duas metáforas ou imagens, para descrever nossa presente situação e a esperança que nos aguarda: “Uma casa temporária na Terra em contraste com uma casa eterna nos Céus (“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” 2 Cor. 5:1); e estar vestido em contraste com estar nu.” (“E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.” 2 Cor. 5:2-3).

“Em alguns antigos escritos, a ideia de estar revestido era vista como similar a estar dentro de uma casa. As duas coisas são externas a nós e apresentam certa porção de proteção e cobertura (no tempo de Paulo, o nome da roupa usada pela classe pobre era derivado de uma palavra que significava ‘pequena casa’). Quaisquer que sejam as razões, Paulo usa diferentes imagens para contrastar duas ideias básicas: uma habitação terrestre, temporal, em contraste com uma habitação celestial e eterna; estar nu em contraste com estar vestido; mortalidade em contraste com a vida eterna em Cristo. No fim, todas essas metáforas estão falando a respeito da mesma coisa: a esperança que temos de que, por ocasião da volta de Jesus, seremos revestidos ou teremos corpo imortal. Em outras palavras, esses textos são outra maneira de expressar a promessa de vida eterna que temos em Jesus.

“Pense a respeito da morte, que parece ser o fim de tudo. Sem esperança de alguma coisa além dela, que expectativa poderíamos ter? Enfatize as razões que temos para a esperança de que a morte não tem a palavra final. Partilhe seus argumentos com a classe.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 22 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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