O Intercessor divino

Lições da Bíblia. 
 
O Intercessor divino apresenta a petição para que sejam perdoadas as transgressões de todos os que venceram pela fé em Seu sangue, a fim de que sejam restabelecidos em seu lar edênico, e coroados com Ele como co-herdeiros do "primeiro domínio". Miq. 4:8. Satanás, em seus esforços para enganar e tentar a nossa raça, pensara frustrar o plano divino na criação do homem; mas Cristo pede agora que este plano seja levado a efeito, como se o homem nunca houvesse caído. Pede, para Seu povo, não somente perdão e justificação, amplos e completos, mas participação em Sua glória e assento sobre o Seu trono.
Enquanto Jesus faz a defesa dos súditos de Sua graça, Satanás acusa-os diante de Deus como transgressores. O grande enganador procurou levá-los ao ceticismo, fazendo-os perder a confiança em Deus, separar-se de Seu amor e violar Sua lei. Agora aponta para o relatório de sua vida, para os defeitos de caráter e dessemelhança com Cristo, que desonraram a seu Redentor, para todos os pecados que ele os tentou a cometer; e por causa disto os reclama como súditos seus.

Jesus não lhes justifica os pecados, mas apresenta o seu arrependimento e fé, e, reclamando o perdão para eles, ergue as mãos feridas perante o Pai e os santos anjos, dizendo: "Conheço-os pelo nome. Gravei-os na palma de Minhas mãos. "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus!"" Sal. 51:17. E ao acusador de Seu povo, declara: "O Senhor te repreende, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?" Zac. 3:2. Cristo vestirá Seus fiéis com Sua própria justiça, para que os possa apresentar a Seu Pai como "igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante". Efés. 5:27. Seus nomes permanecem registrados no livro da vida, e está escrito com relação a eles: "Comigo andarão de branco; porquanto são dignos disso." Apoc. 3:4. (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 484).
Perguntas para reflexão

1. Como a citação acima ajuda você a entender o papel da graça no juízo? Como Ellen White descreve o fiel povo de Deus? Você se vê nessa descrição?
2. Já pensou se você e todas as coisas que você já fez, boas e más, estivessem diante de Deus? Como se sentiria? Você seria capaz de permanecer diante de Deus com base em suas boas ações, mesmo aquelas feitas pelos motivos mais sinceros e honestos? Essas obras seriam suficientes para recomendá-lo diante do Criador? Em que medida você necessita da graça?
3. Qual é a armadilha mortal de pensar que, por termos sido salvos pela graça, não importa o que fazemos? Como você pode se proteger, para não cair nesse engano?
4. Às vezes, as pessoas nos alertam sobre a “graça barata.” No entanto, ela não existe. A graça não é barata. Ela é gratuita! O que é barato é quando as pessoas, alegando essa graça, tentam usá-la como desculpa para o pecado. Que exemplos desse engano podem ser vistos no mundo cristão? E em nossa própria igreja?

Resumo: Deus é justiça, e esta exige juízo. Deus também é graça. É fundamental que nós, como cristãos adventistas do sétimo dia, proclamando as mensagens dos três anjos, entendamos essas duas verdades divinas e o que elas nos revelam sobre Deus.

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 27 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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