Romances bíblicos

Lições da Bíblia.

“A Bíblia abrange uma grande extensão da história. No entanto, ela dedica tempo para retratar alguns romances. Havia uma ligação forte, carinhosa entre Abraão e Sara. Ele não a abandonou durante seus longos anos de esterilidade. Na verdade, foi somente pela insistência de Sara que Abraão tomou Hagar como esposa substituta. Os laços de amor entre Abraão e Sara eram fortes (leia Gn 16).”

“Foi preciso um longo capítulo de Gênesis para registrar a longa viagem do servo de Abraão para encontrar uma esposa para Isaque. O relato inspirado apresenta outra história de amor iniciada no encontro entre Isaque e Rebeca (Gn 24).”

“Outro romance ao qual é dedicado bastante tempo na Bíblia é o amor entre Jacó e Raquel. Em traços rápidos foi pintado o quadro da resposta impulsiva e apaixonada de Jacó para Raquel. Além do Cântico dos Cânticos, certamente não há outro exemplo nas Escrituras de um homem e uma mulher se beijando antes do casamento. E se lembrarmos de que Deus é o principal autor das Escrituras, e de que o livro de Gênesis foi escrito por Sua inspiração, veremos que Deus é romântico, porque incluiu na Bíblia essa história de amor e esse beijo (Gn 29). Se você estivesse escrevendo um livro de história que abrangesse milhares de anos desde a criação da humanidade e sua queda, por que incluiria esse detalhe romântico? No período histórico envolvido no livro de Gênesis, deve haver muitos intervalos de tempo. No entanto, Deus inspirou a inclusão dessas afetuosas histórias de amor.”

“Examine mais uma vez as histórias desses romances. Não importando o tipo de amor que existia, em muitos aspectos esses relatos são semelhantes aos romances e histórias de amor em todo o mundo, ou seja, essas pessoas enfrentavam muitos desafios e sofriam por causa dos erros de uma ou ambas as partes.”

“2. Quais foram alguns dos erros que trouxeram tanta dor e sofrimento a esses relacionamentos? Mais importante ainda, o que podemos aprender com seus erros? Gn 16; 25; 28; 29 (leitura dinâmica).” “Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos; tendo, porém, uma serva egípcia, por nome Agar, disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai. Então, Sarai, mulher de Abrão, tomou a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, depois de ter ele habitado por dez anos na terra de Canaã. Ele a possuiu, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada. Disse Sarai a Abrão: Seja sobre ti a afronta que se me faz a mim. Eu te dei a minha serva para a possuíres; ela, porém, vendo que concebeu, desprezou-me. Julgue o SENHOR entre mim e ti.” (Gên. 16:1-5). Desposou Abraão outra mulher; chamava-se Quetura. Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Jocsã gerou a Seba e a Dedã; os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim. Os filhos de Midiã foram: Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Todos estes foram filhos de Quetura. Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental. Foram os dias da vida de Abraão cento e setenta e cinco anos. Expirou Abraão; morreu em ditosa velhice, avançado em anos; e foi reunido ao seu povo. [...] Isaque orou ao SENHOR por sua mulher, porque ela era estéril; e o SENHOR lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu. [...] Cumpridos os dias para que desse à luz, eis que se achavam gêmeos no seu ventre. Saiu o primeiro, ruivo, todo revestido de pêlo; por isso, lhe chamaram Esaú. Depois, nasceu o irmão; segurava com a mão o calcanhar de Esaú; por isso, lhe chamaram Jacó. [...] Isaque amava a Esaú, porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó.” (Gên. 25:1-8,21,24-26,28). “Isaque chamou a Jacó e, dando-lhe a sua bênção, lhe ordenou, dizendo: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã. Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma lá por esposa uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe. [...] Assim, despediu Isaque a Jacó, que se foi a Padã-Arã, à casa de Labão, filho de Betuel, o arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú. Vendo, pois, Esaú que Isaque abençoara a Jacó e o enviara a Padã-Arã, para tomar de lá esposa para si; e vendo que, ao abençoá-lo, lhe ordenara, dizendo: Não tomarás mulher dentre as filhas de Canaã; e vendo, ainda, que Jacó, obedecendo a seu pai e a sua mãe, fora a Padã-Arã; sabedor também de que Isaque, seu pai, não via com bons olhos as filhas de Canaã, foi Esaú à casa de Ismael e, além das mulheres que já possuía, tomou por mulher a Maalate, filha de Ismael, filho de Abraão, e irmã de Nebaiote. Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã. (Gên. 28:1-2,5-10). “Pôs-se Jacó a caminho e se foi à terra do povo do Oriente. Olhou, e eis um poço no campo e três rebanhos de ovelhas deitados junto dele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia grande pedra que tapava a boca do poço. Ajuntavam-se ali todos os rebanhos, os pastores removiam a pedra da boca do poço, davam de beber às ovelhas e tornavam a colocá-la no seu devido lugar. Perguntou-lhes Jacó: Meus irmãos, donde sois? Responderam: Somos de Harã. Perguntou-lhes: Conheceis a Labão, filho de Naor? Responderam: Conhecemos. Ele está bom? Perguntou ainda Jacó. Responderam: Está bom. Raquel, sua filha, vem vindo aí com as ovelhas. Então, lhes disse: É ainda pleno dia, não é tempo de se recolherem os rebanhos; dai de beber às ovelhas e ide apascentá-las. Não o podemos, responderam eles, enquanto não se ajuntarem todos os rebanhos, e seja removida a pedra da boca do poço, e lhes demos de beber. Falava-lhes ainda, quando chegou Raquel com as ovelhas de seu pai; porque era pastora. Tendo visto Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, chegou-se, removeu a pedra da boca do poço e deu de beber ao rebanho de Labão, irmão de sua mãe. Feito isso, Jacó beijou a Raquel e, erguendo a voz, chorou. Então, contou Jacó a Raquel que ele era parente de seu pai, pois era filho de Rebeca; ela correu e o comunicou a seu pai. Tendo Labão ouvido as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, abraçou-o, beijou-o e o levou para casa. [...] Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar e deu um banquete. À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E coabitaram. (Para serva de Lia, sua filha, deu Labão Zilpa, sua serva.) Ao amanhecer, viu que era Lia. Por isso, disse Jacó a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste? Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita. Decorrida a semana desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás. Concordou Jacó, e se passou a semana desta; então, Labão lhe deu por mulher Raquel, sua filha. (Para serva de Raquel, sua filha, deu Labão a sua serva Bila.) E coabitaram. Mas Jacó amava mais a Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por outros sete anos.” (Gên. 29:1-13,22-30). “Não esperaram o cumprimento da promessa de Deus; poligamia (Hagar usada por Sara e Jacó usado por Labão); engano, ciúmes e desavenças no lar.”

“Infelizmente, muitos cometeram erros semelhantes, ou ainda piores. A boa notícia é que Deus não apenas perdoa, mas cura. Quaisquer que tenham sido os erros cometidos nos relacionamentos românticos, como podemos aprender a buscar o perdão e a cura que vêm da cruz?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 19 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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