A Nova Terra

Lições da Bíblia.

“Apocalipse 20 termina com a eliminação de Satanás e suas hostes. Apocalipse 21 começa com a visão de um novo céu e uma nova Terra.”

“6. Apocalipse 21:1-5 traz a promessa de que Deus fará novas todas as coisas. De que forma isso reflete o relato da criação? (Gênesis 1; 2). Quais são as diferenças? Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Apoc. 21:1-5). “Na primeira criação, a Terra era totalmente nova; a redenção será o processo de renovar e recriar a Terra destruída pelo pecado; o lar da humanidade era o jardim do Éden; na Nova Terra será a Jerusalém celestial; na criação, Deus apenas visitava a Terra; na recriação, Seu trono será na Terra; a Nova Terra não conhecerá o pecado, que trouxe sofrimento à primeira Terra. Espiritualmente, a Nova Terra será semelhante à antiga Terra antes do pecado. Só Deus pode renovar Sua criação.”

“A palavra traduzida como ‘novo’ em Apocalipse 21:1 enfatiza algo novo na forma ou na qualidade, em vez de novo, como em um ‘novo’ evento no tempo. O propósito de Deus na criação de Gênesis não será realizado até que a promessa de fazer novas todas as coisas seja cumprida na Nova Terra. Por isso, toda a criação geme e anseia por libertação (‘Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.’ Rom. 8:20-22). A nova criação de Deus consistirá em libertar o Universo e a Terra de seu atual estado de imperfeição, e colocá-los em conformidade com Seu desígnio. Consequentemente, enquanto a nova criação será diferente da antiga, haverá alguma continuidade entre as duas. Como a antiga, a nova Terra será um lugar real, tangível, habitado por seres reais, físicos. A Nova Terra será o nosso planeta renovado, purificado, por assim dizer, pelo fogo (‘Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.’ 2 Ped. 3:10-13).”

“7. De que forma João retrata os aspectos físicos da Nova Jerusalém, a capital da Nova Terra?” “a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo. A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista. As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. E lhe trarão a glória e a honra das nações. Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro. Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” (Apoc. 21:11-22:5). “Comparou a glória da cidade a uma pedra preciosa e ao cristal; a cidade tem uma alta muralha; tem doze portas, que são doze pérolas; sobre elas está escrito o nome dos filhos de Jacó; a muralha tem doze fundamentos, sobre os quais estão os nomes dos apóstolos do Cordeiro; a cidade é quadrangular; o muro é de jaspe; a cidade é de ouro puro; os doze fundamentos da cidade são adornados com pedras preciosas; o rio da água da vida sai do trono de Deus; no meio da praça está a árvore da vida; ali estão os servos de Deus; a cidade é iluminada pela glória do Senhor.”

“Uma coisa é clara: estamos falando de um lugar literal e físico. A heresia pagã de que a matéria é má e o espírito é bom, mais uma vez é desmascarada pelas Escrituras. Embora as palavras sejam limitadas no que podem transmitir, mesmo as palavras inspiradas, elas podem nos levar a entender que uma herança real nos espera. É importante lembrar que este mundo, com todas as suas imperfeições, não mais está como foi planejado. É uma aberração, que Cristo veio para corrigir. Em contraste com isso, a descrição do Apocalipse, não importando quanto seja difícil entender (conhecendo apenas um mundo caído), é a realidade eterna que nos espera. Que esperança temos, especialmente em comparação com os que acreditam que a morte é o fim de tudo!”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 26 de dezembro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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