Modelo de julgamento

Lições da Bíblia.

“2. Leia Gênesis 3:8-20. O que Deus fez antes de pronunciar Seu julgamento?” ”E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a árvore, e eu comi. Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi. Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo. Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás. Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes.” (Gênesis 3:8-20). “Deus estabelece um processo de investigação, de modo que Adão e Eva são levados a se deparar com seu pecado. A finalidade divina é que a consciência do pecado leve à confissão, ao perdão e à reconciliação.”

“O conceito de um juízo investigativo é bíblico. O processo judicial de Deus frequentemente inclui uma fase de investigação e inquérito. O primeiro exemplo é relatado em Gênesis 3, onde Deus investigou antes de pronunciar o veredito (Gn 3:8-19). A forma pela qual Deus lidou com Caim (Gn 4), Babel (Gn 11) e Sodoma (Gn 18, 19) seguem um padrão semelhante. Vemos Deus realizando a mesma ação que Ele requeria dos juízes em Israel, ou seja, inquirir, investigar e perguntar com diligência (Dt 13:14; Dt 19:18).”

“A investigação implica em consideração e justiça. Muitas vezes ela é pública. Deus permite que outros vejam o que Ele está fazendo. Dessa forma, quando Ele anuncia o veredito, seja de salvação ou condenação, os espectadores estão certos de que a ação divina é a melhor. Essa é exatamente a razão pela qual o julgamento celestial em Daniel 7 envolve livros. Os livros não estão ali por causa de Deus, para ajudá-Lo a Se lembrar com mais facilidade, mas para o benefício dos seres celestiais que O circundam e que, ao contrário de Deus, não conhecem todas as coisas.”

“3. Qual será o resultado do julgamento para os santos?” “até que veio o ancião de dias, e foi executado o juízo a favor dos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.” (Daniel 7:22). ”Para os que reconhecem seu pecado e são cobertos pela graça de Cristo, o juízo divino significa libertação do pecado e dos poderes do mal para uma nova vida no reino da glória.”

“Ao falar sobre o juízo, Ellen G. White escreveu: ‘O fato de que os reconhecidos filhos de Deus são representados como estando na presença do Senhor com vestes sujas, deve levar à humildade e profundo exame do coração, por parte de todos os que Lhe professam o nome. Os que estão, de fato, purificando o caráter mediante a obediência à verdade, terão de si mesmos uma opinião muito humilde. [...] Mas, conquanto devamos reconhecer nosso estado pecaminoso, temos de confiar em Cristo como nossa justiça, nossa santificação e redenção. Não podemos contestar as acusações de Satanás contra nós. Somente Cristo pode pleitear eficazmente em nosso favor. Ele é capaz de silenciar o acusador com argumentos fundamentados não em nossos méritos, mas nos dEle’ (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 471, 472).”

“Como essas palavras nos ajudam a entender por que o julgamento é uma notícia muito boa?”

Segunda-feira, 25 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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