Sabedoria arquitetônica

Lições da Bíblia.

“2. Leia Mateus 7:24-27. Qual é a contribuição desses versos para nossa compreensão do discipulado cristão? Por que Jesus usou esse exemplo da natureza para ensinar uma verdade tão importante?”1 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7:24-27 RA)2 O discipulado se fundamenta na prática da Palavra de Deus, e para ensina-la Jesus utilizou ilustrações da vida cotidiana e da natureza para ilustrar as verdades imprescindíveis para a salvação de seus ouvintes.

“[...] Jesus adaptou Suas mensagens dentro de formas que as pessoas comuns e iletradas conseguissem entender (obviamente, os ouvintes alfabetizados também poderiam compreendê-las). [...] A tradição oral, transmitida de geração em geração mediante histórias simples, tornou-se o meio de propagação do pensamento redentor.”1

“3. Leia Lucas 14:27-33. Que lições podemos aprender com essas histórias? Como essas metáforas ajudam na compreensão do discipulado?” “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:27-33 RA).2 O discipulado tem um custo: “Sacrifício pessoal, sofrimento, humilhação e rejeição [...]”1. Para exercê-lo é necessário considerar todos esses aspectos que decorem de seu exercício. Jesus foi claro, para segui-lo é necessário que cada um tome a sua cruz. E tomar a cruz é fazer a vontade de Deus em lugar de sua própria vontade, condição fundamental para o discipulado.

“Cristo, o fundamento, é uma pedra viva; Sua vida se comunica a todos quantos se acham edificados nEle. ‘Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual.’ I Ped. 2:5. ‘No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.’ Efés. 2:21. As pedras se tornam uma com o fundamento; pois uma mesma vida se acha em todas. [...] Mas todo edifício, construído sobre outro fundamento que não seja a Palavra de Deus, ruirá. Aquele que, como os judeus do tempo de Cristo, edifica sobre a base de ideias e opiniões humanas, de formas e cerimônias inventadas pelos homens, ou sobre quaisquer obras que possa fazer independentemente da graça de Cristo, está erigindo sua estrutura de caráter sobre a movediça areia. As terríveis tempestades da tentação hão de varrer o arenoso fundamento, deixando em ruínas sua casa, na praia do tempo.”3

Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 18

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O maior discurso de Cristo: reflexões sobre o sermão da maontanha. Tradução de Isolina A. Waldvogel. São Paulo: Musicasa, 2010. p. 150-151

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Graça para a obediência

Suprema lealdade a Cristo

Conselho aos filhos