Uma terrível advertência

Lições da Bíblia.

“4. Leia Mateus 11:25, 26; 18:1-6, 10-14. Que verdades, não apenas sobre os filhos, mas sobre a fé em geral, podemos aprender com esses textos? Pense na seriedade da advertência de Jesus. Por que deveríamos tremer diante dela?”1 “Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.” (Mateus 11:25-26 RA)2; “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe. Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.” (Mateus 18:1-6 RA)2; Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste. [Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido.] Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.” (Mateus 18:10-14 RA)2; Deus se revela a aos humildes, aqueles tidos por sábios seu orgulhoso o impede de compreender as verdades celestiais. E ai daqueles que fizer tropeçar um pequenino sequer, sobre ele sobrevirá a ira divina.

Jesus “[...] sabia que essas crianças aceitariam Seus conselhos e O receberiam como seu Redentor, ao passo que os que eram sábios segundo o mundo e de coração endurecido estariam menos dispostos a segui-Lo e encontrar um lugar no reino de Deus. Esses pequenos, vindo a Cristo e recebendo Seu conselho e bênção, tiveram Sua imagem e Suas graciosas palavras estampadas na mente plástica, para serem jamais apagadas. Devemos aprender uma lição deste ato de Cristo, de que o coração dos jovens é mais suscetível aos ensinos do cristianismo, fácil de ser influenciado para a piedade e a virtude, e forte para reter as impressões recebidas.”3

“Jesus frequentemente recorreu à sinceridade das crianças para ilustrar Seu reino. A autenticidade, humildade, dependência e inocência das crianças de alguma forma captam a essência da vida cristã. Ao viver nossa fé, devemos almejar intensamente essa simplicidade e confiança. Os modernos formadores de discípulos precisam aprender outra lição: as crianças nunca devem deixar para trás sua dependência infantil. Devidamente instruídas, elas podem levar sua confiante inocência para a idade adulta. Certamente, quando as crianças amadurecerem e envelhecerem, elas questionarão coisas e terão lutas, dúvidas e perguntas sem resposta, como acontece com todos nós. Mas uma fé infantil nunca fica fora de moda. Como pais, ou como adultos em geral, devemos fazer todo o possível para incutir nas crianças o conhecimento de Deus e do Seu amor. A melhor maneira de fazer isso é revelar esse amor em nossa vida, em nossa bondade, compaixão e cuidado. Podemos pregar sermões e exortar o tanto que quisermos, mas, no fim, como acontece com os adultos, a melhor maneira de discipular as crianças é viver diante delas o amor de Deus em nossa vida.”1

Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 46

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3WHITE, Ellen Gould. O lar adventista: concelhos a famílias Adventistas do Sétimo Dia. Tradução de Carlos Alberto Trezza. 14. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. p. 158

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