Perdidos e achados – “[…] regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:23-24)

Lições da Bíblia.

“Mediante o ensino e exemplo pessoal, Jesus ensinou Seus discípulos a se associarem com pecadores, mesmo aqueles notórios como prostitutas e cobradores de impostos. De que outra forma eles fariam discípulos de todas as nações? Seus ensinamentos muitas vezes focalizavam esses pecadores. O fato de que Cristo os tenha caracterizado como ‘perdidos’ demonstra Sua misericórdia. Ele poderia tê-los caracterizado como ‘rebeldes’ (o que eles certamente eram) ou ‘depravados’. Em lugar disso, Ele escolheu a expressão ‘perdidos’.”1

“O termo ‘perdidos’ não carrega as mesmas conotações negativas contidas nas palavras ‘rebeldes’ e ‘depravados’. Em vez de punir pessoas caídas, devemos seguir o exemplo de Cristo. A expressão ‘perdidos’ é uma descrição generosa, porque a responsabilidade é colocada sobre os que procuram pecadores. Comentários depreciativos afastam as pessoas. Linguagem imparcial transmite aceitação e possibilidade de relacionamento. Portanto, devemos ter cuidado não apenas com a linguagem que falamos, mas também com o que pensamos, porque nossos pensamentos afetarão muito nossas atitudes para com os outros.”1

“5. Leia Lucas 15. Qual é a mensagem essencial dessas parábolas?”1 “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um do...igno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:1-32 RA)2. O ser humano alienado pelo pecado e distante de Deus está perdido e carece ser resgatado da condição que o levará a morte eterna. É necessário que os pecadores arrependidos, regenerados pela graça de Deus, saiam em busca dos perdidos, dando-lhes um oportunidade de salvação.

“Mediante os evangelhos, Jesus encoraja os cristãos a se tornarem descobridores. Ele quer que amemos e alcancemos os perdidos, independentemente do tipo de pessoa que sejam ou de sua maneira de viver.”1

"Esse é o culto que o Senhor escolheu: 'Que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo [...] e não te escondas daquele que é da tua carne' (Is 58:6, 7, RC). Quando vos considerardes pecadores salvos unicamente pelo amor do Pai celestial, então tereis amor e compaixão por outros que sofrem no pecado. Não mais defrontareis a miséria e o arrependimento com ciúme e censura. Quando o gelo do amor-próprio se derreter de vosso coração, estareis em simpatia com Deus, e partilhareis de Sua alegria na salvação do perdido"3

“Como Deus vê os perdidos? Qual é a nossa responsabilidade para com eles?”1

Quinta-feira, 20 de março de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 150

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould; SCHWANTES, S. Julio. Parabolas de Jesus. 10. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1998. p. 210-211

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