Promessas da aliança

Lições da Bíblia.

“Alianças são fundamentadas em promessas. Na verdade, é possível utilizar os dois termos de forma alternada. Quando uma aliança é feita, espera-se que a pessoa que faz a promessa (aliança) tenha capacidade de cumprir o que é prometido ou pactuado. No Antigo Testamento, algumas alianças tratavam de questões limitadas e locais (por exemplo, Gn 31:43-54). O incidente entre Jacó e Labão demonstra que as alianças podiam ser negócios realizados dentro de uma sociedade e entre sociedades. O monumento em Mispa devia servir como sinal de um tratado que se aplicaria apenas aos dois clãs. Quando morressem aqueles a quem o tratado se aplicava, os termos do tratado seriam irrelevantes. Ao contrário desse pacto feito entre seres humanos, as alianças que o Senhor instituiu com Noé e Abraão têm implicações eternas.”1

“2. Quais são as implicações mais amplas da aliança abraâmica?” “Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa. Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo. E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão. Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. Ora, o mediador não é de um, mas Deus é um. É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei. Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio. Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:15-28 RA)2. A aliança embora tenha sido feita a Abraão teria implicações universais, pois o seu descendente, Cristo, seria uma benção para toda a humanidade.

“Em toda a Bíblia, Deus fez várias alianças universais nas quais Ele fez promessas relevantes para toda a humanidade. Reconhecendo que toda a Terra tinha sido afetada pelo Dilúvio, o Senhor prometeu não permitir que Sua criação fosse devastada novamente pela água. No caso de Abraão, Deus viu a necessidade humana de justiça e prometeu abençoar todas as nações mediante a descendência de Abraão (Gn 22:18).”1

“Embora Deus tenha feito a aliança do Sinai com uma nação específica, ela também tem alcance universal. Deus foi muito claro ao declarar que qualquer estrangeiro podia fazer parte do povo escolhido (por exemplo, Êx 12:48, 49), e que a missão de Israel era ser uma luz para evangelizar o mundo (Êx 19:5, 6).”1

“Como você entende seu relacionamento de aliança com Deus? O que Deus prometeu a você, e o que Ele lhe pediu em retribuição por essas promessas?”1

Segunda-feira, 02 de junho de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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