Quando Jesus virá?

Lições da Bíblia

“Quando Jesus disse a respeito do templo: ‘Não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada’ (Mt 24:2), os discípulos ficaram admirados e perguntaram: ‘Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?’ (v. 3, NVI). Em seu pensamento, a destruição do templo coincidiria com o fim da História na volta de Jesus.”1

“A resposta de Jesus combinou de modo habilidoso os sinais para os dois eventos: a queda de Jerusalém em 70 d.C. e Sua segunda vinda, porque os discípulos não estavam preparados para compreender a diferença entre eles.”1

“É importante entender a natureza e o propósito desses sinais. Eles não foram dados para que determinemos a data da volta de Jesus, pois ‘a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai’ (Mt 24:36). Ao contrário, os sinais mostram a tendência histórica de eventos, a fim de nos alertar de que Sua vinda está próxima, às portas. Embora nunca devamos marcar datas, jamais devemos ignorar o tempo em que vivemos.”1

“5. Leia Mateus 24:3-14, 21-26, 29, 37-39 (se possível, leia também Marcos 13 e Lucas 21). Que quadro do mundo Jesus apresentou nesses textos? Essa descrição se harmoniza com o mundo em que vivemos?”1 3 No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. 4 E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. 5 Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. 6 E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. 7 Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; 8 porém tudo isto é o princípio das dores. 9 Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. 10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; 11 levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. 12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. 13 Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. 14 E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. [...] 21 porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. 22 Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. 23 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; 24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. 25 Vede que vo-lo tenho predito. 26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. [...] 29 Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. [...] 37 Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. 38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, 39 e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24:3-14, 21-26, 29, 37-39 RA)2. Aparecerão falsos cristos enganado a muitos, guerras e rumores de guerra, fome, pestes e terremotos. Haverá tribulações e perseguições por causa do testemunho de amor a Cristo, traições e escândalos motivados pelo ódio. Surgirão falsos profetas operando prodígios que enganarão a muitos. No entanto serão dias semelhantes aos anteriores ao dilúvio, quando a vida perecia obedecer a sua rotina cíclica de normalidade. Se harmonizando essa descrição com a realidade dos nossos dias.

“A ideia mais importante que Jesus quis gravar na mente dos discípulos era a de que Sua vinda está próxima. Na verdade, todo o Seu sermão profético dirigiu-se aos apóstolos como se eles devessem estar vivos quando Jesus viesse (Mt 24:32, 33, 42).”1

“Na verdade, da perspectiva pessoal de cada um de nós, a segunda vinda de Jesus nunca está mais distante do que um momento depois da nossa morte. A morte é um sono inconsciente e profundo. Fechamos os olhos na morte e, quer tenham passado um ano ou mil anos, o acontecimento seguinte, para nós, será a segunda vinda de Jesus. Assim, a ideia da proximidade da vinda de Cristo, que Paulo, Pedro e Tiago também compartilharam, faz todo o sentido. Para cada um de nós, individualmente, Sua vinda nunca acontece mais do que um momento depois que morremos.”1

“Como esse conceito nos ajuda a entender a ‘iminência’ da segunda vinda de Cristo?”

Quarta-feira, 24 de setembro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudioda Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Ensino de Jesus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 477, Jul. Ago. Set. 2014. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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