A oração modelo – parte 2
Lições da Bíblia
“‘Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano’ (Lc 11:3, ACF). A petição começa com a palavra ‘dá’. Quer a palavra venha dos lábios de um milionário ou de um órfão sempre necessitado, a oração é imediatamente uma expressão de dependência e um reconhecimento de confiança. Todos nós somos dependentes de Deus, e a súplica imperativa ‘Dá’ nos força a reconhecer que Deus é a fonte de todos os dons. Ele é o Criador. NEle vivemos, e nos movemos, e existimos. ‘Foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos’ (Sl 100:3, ACF).1
“3. Deus é o Pai que nos dá tudo o que precisamos. À luz dessa promessa, que grande segurança podemos encontrar em Lucas 11:9-13?”1 “9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. 11 Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? 12 Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? 13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11:9-13 ARA)2. “Podemos encontrar segurança no fato de que Deus nos ama como um pai ama o filho. Se nós, que somos maus, atendemos aos pedidos de nossos filhos, quanto mais nos atenderá Deus, que é bom e perfeito?”1
“‘Perdoa-nos os nossos pecados’ (Lc 11:4). O perdão se encontra no âmago do evangelho. Sem o perdão de Deus, não temos salvação: ‘E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões […] vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos’ (Cl 2:13). Aqueles que experimentaram o perdão de Deus precisam se aproximar daqueles que talvez os tenham ofendido e abraçá-los. A oração para que Deus nos perdoe como ‘nós perdoamos’ (Lc 11:4) não significa que o perdão de Deus dependa de perdoarmos os outros; ao contrário, nossa condição de pessoas perdoadas exige que, como discípulos, vivamos sempre dentro do crescente círculo da graça, recebendo a benevolência de Deus por um lado e também estendendo Seu amor e perdão a outros que talvez nos tenham ofendido.”
“‘Não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal’ (Lc 11:4, ARC). Dois fatos são dignos de nota. Primeiro: a tentação não é pecado. A palavra grega para ‘tentação’ é peirasmos. Os substantivos gregos que terminam em asmos normalmente descrevem um processo, não um produto. As Escrituras não olham para a tentação como um produto terminado; ela é um método, um processo usado para alcançar determinado produto. Embora a tentação não seja pecado, ceder a ela o é. Segundo: Deus não é o autor da tentação (Tg 1:13). Deus pode permitir que venham tentações, mas Ele nunca tenta no sentido de seduzir alguém a pecar. A oração, portanto, é um reconhecimento de que Deus é a fonte de suprema força para se resistir ao maligno.”1
“Recapitule Lucas 11:1-4. [“1 De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos. 2 Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; 3 o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; 4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação.” (Lucas 11:1-4 ARA)2.] Pense sobre todas as questões que a passagem envolve. De que maneiras sua experiência em cada uma dessas questões pode ser enriquecida e aprofundada por meio da oração?”1
Quarta-feira, 13 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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