A nova aliança – parte 1

Lições da Bíblia

“6. Leia Jeremias 31:31-34. O que esses versos significam, tanto no contexto imediato daquele tempo como em nosso contexto hoje?”1 “31 Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR. 33 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.” (Jeremias 31:31-34 ARA)2. “No contexto imediato, era a promessa de que, após o cativeiro, eles viveriam com Deus numa nova aliança, onde a lei não mais seria considerada apenas um conjunto de regras externas, mas estaria escrita no coração. Eles poderiam viver essa realidade, embora a ratificação dessa aliança só fosse ocorrer na cruz; nós vivemos essa realidade porque essa ratificação já ocorreu.1

“Jeremias proferiu essas palavras em meio à maior crise que o povo já havia enfrentado: a iminente invasão babilônica, quando a nação se via diante da ameaça de uma extinção quase certa. Contudo, como pode ser visto também em outras passagens, o Senhor lhes ofereceu esperança: a promessa de que aquele não seria o fim, e de que eles teriam outra chance de prosperar na presença do Senhor.”1

“Assim, a primeira promessa da ‘nova aliança’ é encontrada, na Bíblia, no contexto do eventual retorno de Israel do exílio babilônico, e da bênção que Deus lhes concederia por ocasião do retorno. Assim como a quebra da aliança feita no Sinai (Jr 31:32) os levou para o exílio, a renovação dessa aliança os preservaria, e manteria a esperança deles quanto ao futuro. Como a aliança do Sinai, a nova aliança seria relacional, e incluiria a mesma lei, os dez mandamentos, porém, agora, escritos não apenas em tábuas de pedra, mas no coração das pessoas, onde deviam ter permanecido durante todo o tempo.”1

“‘A mesma lei que havia sido gravada em tábuas de pedra é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de buscar estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo produz ‘o fruto do Espírito’. Mediante a graça de Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele andou’ (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 372).”1

“Sob a nova aliança, os pecados deles seriam perdoados, eles conheceriam o Senhor por si mesmos e obedeceriam à lei de Deus por meio do poder do Espírito Santo que neles atuaria. Na antiga aliança, por sombras e símbolos, e na nova aliança, em realidade, a salvação sempre foi pela fé, uma fé que revelaria ‘o fruto do Espírito’.”1

Quarta-feira, 09 dezembro de 2015. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Jeremias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 482, Out. Nov. Dez. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999

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