Jacó e Esaú
Lições da Bíblia
“A luta entre os propósitos de Deus e a rebelião individual
avançou um pouco mais na história de Jacó e Esaú. Era costume, na Antiguidade,
que o filho primogênito recebesse a bênção do pai (o direito de primogenitura)
antes da morte do pai. Isso incluía mais do que as posses familiares; assim, o
filho mais velho se tornava o responsável pelo bem-estar da
família.”1
“Esaú odiou seu irmão Jacó após ser enganado e perder essa
grande honra, e planejou matá-lo depois que o pai morresse (Gn 27:41). Rebeca
enviou Jacó para longe por medida de segurança, pensando que tudo ficaria bem
novamente após alguns dias (Gn 27:43, 44). Esses dias se transformaram em 20
anos, e Rebeca nunca mais viu Jacó.”1
“5. Leia Gênesis
28:12-15. Que grande esperança foi encontrada nesse
sonho?”1 “12 E sonhou: Eis posta na
terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam
por ela. 13 Perto dele estava o SENHOR e lhe disse:
Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora
estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. 14 A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o
Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua
descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. 15
Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde
quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não
desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido.”
(Gênesis 28:12-15 ARA)2. “Apesar dos erros de Jacó, Deus
abençoaria sua vida e cumpriria as promessas da aliança.”1
“Ao repetir as promessas feitas a Abraão, Deus assegurou a Jacó
que os planos continuavam em andamento. Embora os atos de Jacó parecessem
ignorar o plano de Deus, o Senhor ainda Se importava com ele. Contudo, Jacó teve
que suportar 20 anos sendo enganado por seu sogro, primeiro em relação ao seu
casamento, depois a respeito de seu salário (Gn 29:20, 23, 25, 27; 31:7).
Contudo, numa estranha reversão, todos aqueles anos trabalhando em troca da
esposa pareceram apenas poucos dias, o tempo que Rebeca achava que Jacó ficaria
longe dela (Gn 29:20).”1
“Quando Jacó decidiu voltar para casa, primeiramente Labão o
perseguiu (Gn 31:25, 26), depois Esaú partiu ao seu encontro com 400 homens.
Ambas as situações representavam uma ameaça à sua vida, e Deus teve que intervir
duas vezes para livrá-lo: primeiramente, num sonho dado a Labão, para dizer a
ele que não fizesse mal a Jacó (Gn 31:24); depois, em pessoa, para lutar com
Jacó, deixando-o aleijado (Gn 32:24-30). O fato de ver Jacó mancando com uma
bengala pode ter dado a Esaú a impressão de que Jacó não representava ameaça
para ele. Os presentes foram enviados de antemão e, juntamente com a maneira
cuidadosa pela qual Jacó falou, tudo pareceu suficiente para curar o rompimento
entre os dois irmãos. A última vez em que os vemos juntos é no sepultamento do
pai (Gn 35:29). Assim, Esaú havia se esquecido do plano anterior que tinha feito
de matar Jacó após o funeral de seu pai.”1
“Considere toda a dor e sofrimento que essas escolhas tolas
trouxeram às pessoas, tanto as inocentes quanto as culpadas. Como podemos
aprender a pensar muito antes de agir?”1
Quarta-feira, 13 de janeiro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em
áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e
redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar.
2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução
João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri:
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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