Julgamento precipitado
Lições da Bíblia
“Muito do que Elifaz disse a Jó estava correto. Isto é, ele fez
muitas colocações válidas, que foram expressas na Bíblia posteriormente.
Contudo, havia algo muito errado em sua resposta a Jó. O problema foi o
contexto, pois as verdades que ele estava expressando não se aplicavam àquela
situação.”1
“Veja esta afirmação de Ellen G. White: ‘Nenhuma verdade a
Bíblia ensina mais claramente do que aquela segundo a qual o que fazemos é o
resultado do que somos. Em grande parte, as experiências da vida são fruto de
nossos próprios pensamentos e ações’ (Educação, p. 146).”1
“Contudo, você poderia imaginar um ‘santo’ bem-intencionado
indo até alguém numa situação como a de Jó e lendo para essa pessoa a afirmação
de Ellen G. White mencionada acima? Teria sido muito melhor se esse ‘santo’
bem-intencionado tivesse, em vez disso, seguido este conselho: ‘Muitos pensam
que estão representando a justiça de Deus, enquanto deixam inteiramente de Lhe
representar a ternura e o grande amor. Muitas vezes aqueles a quem eles tratam
com severidade e rispidez se acham pressionados pela tentação. Satanás está
lutando com essas pessoas, e as palavras ásperas, destituídas de compaixão,
desanimam-nas, fazendo-as cair presa do poder do tentador’ (A Ciência do Bom
Viver, p. 163).”1
“Havia muito mais coisas acontecendo ali do que Elifaz e todos
os outros, inclusive Jó, sabiam. Portanto, o julgamento precipitado de Elifaz,
mesmo com toda a sua teologia correta, era dificilmente a coisa certa a se
fazer, dadas as circunstâncias.”1
“6. Por que os seguintes textos devem ser os primeiros
em nossa lista quando lidamos com alguém que, segundo pensamos, tenha cometido
erros? Mt 7:1, 2; Rm
2:1-3; 1Co 4:5. Avalie as
afirmações abaixo e marque as alternativas corretas. Os textos revelam
que:”1
“1 Não julgueis, para que
não sejais julgados. 2 Pois, com o critério com que
julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos
medirão também.” (Mateus 7:1-2 ARA)2.
“1 Portanto, és indesculpável, ó
homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a
outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que
condenas. 2 Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo
a verdade contra os que praticam tais coisas. 3 Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais coisas e
fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus?”
(Romanos 2:1-3 ARA)2.
“Portanto, nada julgueis antes do
tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as
coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e,
então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.” (1 Coríntios 4:5
ARA)2.
A. ( ) Estamos na mesma condição das outras pessoas e,
portanto, não podemos julgar.
B. ( ) Com a medida com que julgarmos, também seremos
julgados.
C. ( ) Não sabemos das intenções do coração; elas serão
reveladas somente quando Deus trouxer à luz aquilo que está oculto.
D. ( ) Ao julgar, estamos cometendo os mesmos atos daquele
que é julgado.
Resposta: “Todas as afirmações estão
corretas.”1
“Mesmo que Elifaz estivesse certo e Jó, de fato, fosse o
responsável por aquele sofrimento, as palavras de Elifaz foram imprudentes e
inoportunas. Todos nós, em algum momento, precisamos de compaixão e
solidariedade, não de um sermão. É evidente que há um momento e lugar para
receber uma advertência. Mas quando um homem está sentado num monte de cinzas,
com sua vida arruinada, seus filhos mortos e seu corpo coberto de feridas, esse
com certeza não é o momento certo.”1
Quinta-feira, 03 de novembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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