Com amigos como esses…

Lições da Bíblia

“Ao longo do livro de Jó, os três (e depois quatro) homens que foram falar com o patriarca tinham bons motivos. Eles tinham ouvido o que havia acontecido com ele, e foram ‘juntamente condoer-se dele e consolá-lo’ (Jó 2:11). No entanto, depois que Jó começou a falar, lamentando as tragédias que haviam ocorrido, parece que eles acharam mais importante colocar Jó em seu lugar e corrigir sua teologia do que incentivar e levantar o ânimo do amigo sofredor.”1

“Diversas vezes aqueles homens se equivocaram completamente. Mas vamos supor que eles estivessem certos. Vamos imaginar que todas aquelas coisas tivessem acontecido porque Jó as merecesse. Eles poderiam estar teologicamente corretos, mas e daí? Jó precisava de teologia correta ou de algo totalmente diferente?”1

“5. Leia João 8:1-11. O que Jesus demonstrou que faltou em grande medida aos amigos de Jó? Assinale V para verdadeiro e F para falso:”1

“1 Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. 2 De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. 3 Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, 4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. 7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. 8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. 10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]” (João 8:1-11 ARA)2.

A. (   ) amor, graça e perdão.
B. (   ) percepção da realidade.

Resposta: V; F.

“Há uma grande diferença entre a mulher adúltera e seus acusadores, de um lado, e Jó e seus acusadores, do outro lado. A mulher era culpada. Embora ela pudesse ter menos culpa do que aqueles que a acusavam, a culpa dela nunca foi questionada, ainda que houvessem circunstâncias atenuantes. Em contrapartida, Jó não era culpado, pelo menos no sentido de culpa alegado por seus acusadores. Porém, mesmo que Jó fosse culpado como essa mulher, o que ele precisava daqueles homens era o mesmo que ela precisava, e também o mesmo que as pessoas sofredoras precisam: graça e perdão.”1

“‘Em Seu ato de perdoar essa mulher e animá-la a ter uma vida melhor, resplandece na beleza da perfeita Justiça o caráter de Jesus. Ainda que não use de paliativos com o pecado, nem diminua o sentimento de culpa, procura não condenar, mas salvar. O mundo não tinha senão desprezo e zombaria para essa transviada mulher; mas Jesus proferiu palavras de conforto e esperança’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 462).”1

“O livro de Jó ensina que precisamos dar aos outros o que gostaríamos de receber se estivéssemos no lugar deles. Com certeza, há um momento e um lugar para repreender e confrontar, mas, antes de estudar a possibilidade de tal papel, precisamos nos lembrar humildemente de que nós mesmos somos pecadores.”1

“Como podemos ter mais compaixão por aqueles que estão sofrendo, até mesmo os que sofrem por seus próprios caminhos errados?”1

Terça-feira, 27 de dezembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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