As duas alianças

Lições da Bíblia
Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe” (Gl 4:26).
“Muitas vezes, cristãos que rejeitam a autoridade do Antigo Testamento veem a promulgação da lei no Sinai como algo incompatível com o evangelho. Concluem que a aliança apresentada no Sinai representa uma época, uma dispensação, um tempo na história humana em que a salvação tinha por base a obediência à lei. Mas, pelo fato de que as pessoas não viveram à altura das exigências da lei, eles pensam que Deus anunciou a nova aliança da graça mediante os méritos de Jesus Cristo. Este é o seu entendimento das duas alianças: a antiga, com base na lei, e a nova, fundamentada na graça.”1
“Por mais comum que seja essa visão, ela é equivocada. A salvação nunca foi pela obediência à lei. Desde o início, o judaísmo bíblico sempre foi uma religião de graça. O legalismo que Paulo estava confrontando na Galácia era uma perversão, não apenas do cristianismo, mas do próprio Antigo Testamento. As duas alianças não são questões de tempo; em lugar disso, elas são um reflexo das atitudes humanas e representam duas maneiras diferentes de tentar se relacionar com Deus, que remontam a Caim e Abel. A antiga aliança representa os que, como Caim, equivocadamente confiam na própria obediência como meio de agradar a Deus. Em contrapartida, a nova aliança representa a experiência dos que, como Abel, confiam inteiramente na graça de Deus para realizar tudo o que Ele prometeu.”1
Hoje é o dia do Projeto Quebrando o Silêncio. O que sua igreja pode fazer para alcançar e restaurar corações quebrantados?
Sábado, 26 de agosto de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.

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