A defesa de Paulo

Lições da Bíblia
“Com o cenário preparado e os nobres convidados assentados ao lado do governador, o prisioneiro foi trazido para apresentar sua defesa, que visava principalmente Agripa, visto que Festo já a conhecia (At 25:8-11).”1
“6. Leia Atos 26:1-23. O que Paulo estava fazendo em seu discurso perante o rei Agripa? Assinale a alternativa correta:”1
Atos (26:1-23 ARA)2: “1 A seguir, Agripa, dirigindo-se a Paulo, disse: É permitido que uses da palavra em tua defesa. Então, Paulo, estendendo a mão, passou a defender-se nestes termos: 2 Tenho-me por feliz, ó rei Agripa, pelo privilégio de, hoje, na tua presença, poder produzir a minha defesa de todas as acusações feitas contra mim pelos judeus; mormente porque és versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; por isso, eu te peço que me ouças com paciência.Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem; 5 pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião.E, agora, estou sendo julgado por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais, 7 a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente de noite e de dia, almejam alcançar; é no tocante a esta esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus. 8 Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? 9 Na verdade, a mim me parecia que muitas coisas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno; 10 e assim procedi em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra estes dava o meu voto, quando os matavam. 11 Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os perseguia.12 Com estes intuitos, parti para Damasco, levando autorização dos principais sacerdotes e por eles comissionado. 13 Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo. 14 E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões. 15 Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. 16 Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, 17 livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, 18 para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim. 19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, 20 mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento. 21 Por causa disto, alguns judeus me prenderam, estando eu no templo, e tentaram matar-me. 22 Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer, 23 isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios.
A (  ) Tentando testemunhar de sua conversão e obter o favor do rei Agripa.
B (  ) Acusando Festo de tê-lo tratado com crueldade.
Resposta sugestiva: Alternativa A.
“O discurso de Paulo foi, na verdade, um relato autobiográfico de sua vida antes e depois da conversão. Em termos de conteúdo, o discurso lembra o de Atos 22:1-21, que ele fez diante da multidão em Jerusalém.”1
“O apóstolo começa tentando garantir o favor de Agripa. Ele demonstra gratidão pela oportunidade de relatar seu caso diante de uma pessoa tão eminente, ainda mais porque Agripa estava bem familiarizado com todos os costumes e questões relacionados à fé judaica. Por esse motivo, Agripa poderia ser de grande ajuda para que o governador romano compreendesse que as acusações contra Paulo não tinham nenhum mérito e eram falsas.”1
“O discurso pode ser dividido em três partes. Na primeira parte (At 26:4-11), Paulo descreve sua antiga piedade farisaica, que era amplamente conhecida entre seus contemporâneos em Jerusalém. Como fariseu, ele cria na ressurreição dos mortos, que era essencial para o cumprimento da esperança de Israel. Os judeus, portanto, estavam sendo incoerentes ao se opor ao ensino de Paulo, pois não havia nada nele que não fosse fundamentalmente judaico. Entretanto, ele entendia bem a atitude deles, porque ele mesmo havia achado tão inacreditável que Deus pudesse ter ressuscitado Jesus que até perseguira aqueles que acreditavam nisso.”1
“Na segunda parte (At 26:12-18), Paulo relata como sua perspectiva tinha mudado desde seu encontro com Cristo na estrada para Damasco e o chamado que recebera para levar a mensagem do evangelho aos gentios.”1
“Por fim, Paulo declara que o impacto do que ele havia visto (At 26:19-23) tinha sido tão grande que não lhe havia deixado escolha senão obedecer e realizar sua missão, a única razão pela qual ele estava sendo julgado. A questão por trás de sua prisão, portanto, não era que ele tivesse violado a lei judaica nem profanado o templo; em vez disso, era a sua mensagem sobre a morte e ressurreição de Jesus, que estava em plena harmonia com as Escrituras e permitia aos gentios participar igualmente da salvação.”1
“Leia Atos 26:18. O que acontece com os salvos por Cristo? Você experimentou essa realidade?”1
Quarta-feira, 19 de setembro de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro de Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 493, jul. ago. set. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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