Paulo finalmente chega a Roma

“Depois de três meses em Malta, Paulo e seus companheiros finalmente puderam continuar a viagem (At 28:11). Eles chegaram a Putéoli (At 28:13), atualmente conhecida como Pozzuoli, na baía de Nápoles, de onde seguiriam por terra para Roma (veja At 28:11-16).”1
“A notícia da aproximação de Paulo chegou rapidamente a Roma, e um grupo de cristãos decidiu viajar vários quilômetros ao sul para recebê-lo. Embora ele nunca tivesse estado em Roma, o apóstolo tinha muitos amigos na cidade: colaboradores, conversos, parentes e muitos outros que lhe eram extremamente queridos (Rm 16:3-16). O encontro na Via Ápia deve ter sido particularmente comovente, acima de tudo por causa do naufrágio e do fato de que Paulo era agora um prisioneiro. Como resultado de tal demonstração de amor e cuidado por parte de seus queridos amigos, o apóstolo agradeceu a Deus e se sentiu profundamente animado, visto que estava prestes a enfrentar o julgamento perante o imperador.”1
“Em seu relatório oficial, Festo deve ter escrito que, de acordo com a lei romana, Paulo não era culpado de nenhum crime importante (At 25:26, 27; 26:31, 32). Isso provavelmente explica por que o apóstolo foi autorizado a alugar uma casa (At 28:30), em vez de ser enviado para uma prisão comum ou campo militar. Entretanto, de acordo com o costume romano, ele foi mantido acorrentado a um soldado. O fato de que Paulo custeou as próprias despesas implica que, de alguma forma, ele pôde trabalhar (At 18:3).”1
“5. De acordo com Atos 28:17-22, o que Paulo fez assim que se estabeleceu?”1
Atos (28:17-22 ARA)2: “17 Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus e, quando se reuniram, lhes disse: Varões irmãos, nada havendo feito contra o povo ou contra os costumes paternos, contudo, vim preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos; 18 os quais, havendo-me interrogado, quiseram soltar-me sob a preliminar de não haver em mim nenhum crime passível de morte. 19 Diante da oposição dos judeus, senti-me compelido a apelar para César, não tendo eu, porém, nada de que acusar minha nação. 20 Foi por isto que vos chamei para vos ver e falar; porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta cadeia. 21 Então, eles lhe disseram: Nós não recebemos da Judéia nenhuma carta que te dissesse respeito; também não veio qualquer dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum. 22 Contudo, gostaríamos de ouvir o que pensas; porque, na verdade, é corrente a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada.
A. ( ) Começou a escrever suas últimas epístolas.
B. ( ) Convocou os líderes judeus para declarar sua inocência.
Resposta sugestiva: Alternativa B.
“Embora Paulo não pudesse ir à sinagoga, a sinagoga podia vir até ele. Portanto, logo após sua chegada, e seguindo a política de ir primeiramente aos judeus (Rm 1:16), ele convocou os líderes judaicos locais para declarar sua inocência e explicar, como o fizera anteriormente, que ele não havia sido preso por nenhuma outra razão senão pela esperança de Israel (At 23:6; 24:15; 26:6-8). Sua intenção não era tanto se defender, mas criar uma atmosfera de confiança que lhe permitisse pregar o evangelho, mostrando como a ressurreição de Jesus era o cumprimento da antiga esperança de Israel. Surpresos por não terem recebido nenhuma informação de Jerusalém sobre Paulo, os judeus decidiram ouvi-lo.”1
“Leia Atos 28:22 [‘Contudo, gostaríamos de ouvir o que pensas; porque, na verdade, é corrente a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada.’]. O que o texto revela sobre a hostilidade contra os cristãos ainda naquele momento? Como podemos permanecer fiéis mesmo quando outros falam contra a nossa fé?”1
Quarta-feira, 26 de setembro de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro de Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 493, jul. ago. set. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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